sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, feliz ano novo!

A todos os amigos, anônimos ou não, o meu eterno agradecimento, por aqui buscarem palavras, sentido para suas vidas e distração nos momentos de folga e até mesmo, quem está no trabalho e "foge" um pouquinho e vem pra cá, pro meu refúgio! Desejo a vocês um ano de vitórias, de luta e de conquistas! Que o sol brilhe cada vez mais em seu caminho! Que não importa em que você acredita, mas no fim, todos os caminhos nos conduzam para o bem, fazendo o bem e ajudando a quem precisa. Se você deixou de atingir alguma meta, não se preocupe, neste ano você a atingirá! Que o novo ano nos traga saúde, amor, felicidade, dinheiro suficiente pra viver e ter algum lazer, divertimento nas horas vagas e uma reserva pra ser usada em situações positivas.
Aos amigos músicos desejo um ano com muita música no coração! Que essa mesma música possa tomar conta dos corações aflitos e acalentar a esperança de que tudo vai melhorar! Não é fácil e às vezes dá vontade de desistir. Mas não devemos nos entregar. Seguir em frente sempre!
Feliz 2011! Feliz ano novo! Que tudo se realize! E lembrem-se, "quem quiser ter um amigo, que me dê a mão"...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estilos

Pouca gente sabe mas, iniciei minha carreira tocando músicas pra gente um pouco mais velha. Boleros e Roberto Carlos foram os temas principais. Acrescenta-se aqui também pitadas de nativismo.
Minhas referências eram os músicos mais velhos, que tocavam na noite, e tinham uma carreira "sólida". Quando se está aprendendo - neste caso, no MEU caso - não se tem muita filtragem, tudo o que vier, vem bem. De Roberto a Raul. De Benito a Jorge BenJor e, assim por diante. Queria saber o máximo de canções. Diversos estilos. Agradar a todos os gostos.
Gostava muito de observar e isso me impulsionava a ampliação do repertório pessoal. Não era muito de perguntar. Só quando necessário. Era possível, nos bares, "roubar" os preciosos acordes do instrumento base e levar na lembrança, pra casa, e praticar depois. Minha memória era(é) ótima.
Realmente tive excelentes professores(mestres), que me "ensinaram" talvez, o caminho mais difícil. Sou grato a eles!
Parecia não ter muita escolha, preferência por estilos! As músicas me pegavam de jeito. Sabe aquelas esteiras de fabricação em série? Era eu! 
Não estava atento ao que tocava nas rádios. E sim, ao que tocava na noite, nos bares, no que os outros músicos tocavam. Eles sim, me influenciavam.
Viajei por diversos estilos. Em casa, tocava de música instrumental - jazz, blues - a MPB. Acabei ficando um pouco chato, chegando a desprezar certos gêneros, me distanciando de outros. Descobri após análise que isso faz parte(risos).
Finalmente pisando em Santa Maria, sentia que meu destino estava selado, escolhido! Ah, antes passei por uma banda de "rock" - julgava eu - indefinida, mas que acrescentou bagagem/coragem!
E ainda o "conjunto" gaudério pelo qual me meti. Sem saber nada. Sem gostar muito. Aprendi a dar muitas risadas nos finais de bailes, na hora de desmontar o equipamento. Grandes amizades se formaram e inimizades sem fundamento.
Em Santa Maria queria tocar um repertório refinado. Há quem diga que eu tocava "música para restaurante". Francamente, também achava. Hoje ainda me chamam por isso, às vezes.
O tempo não pára e quem é esperto, sobrevive. Quem liga a antena, descobre, cedo ou tarde. No meu caso foi... no meio. Incorporei o Pop-rock! No jornal dizia: bar tal, Marcelo Massário - Pop-rock e MPB.
As modas iam chegando, ficando, passando e, eu nessa. Imparcialidade total. No meio desse turbilhão fui adquirindo minhas coisas: equipamentos, instrumentos, meu primeiro carro.
Existe dentro de mim um sonho e hoje, aqui/agora, vou revelar pra vocês: gravar um disco! Vinil, gente, vinil. Esse lance de CD veio depois.
Daí pintou o lance de fazer um disco. Graças a Lei de Incentivo à Cultura(LIC)! Mas esqueceram de me contar que a empresa "patrocinadora" do projeto podia simplesmente se "recusar" a depositar o valor devido - vou escrever assim pra evitar - futuros - mal entendidos - e isso acarretar numa destruição completa de um sonho. Um sonho distante que até então, se "tornara" possível. Poderia ter ficado "de cara" com isso, mas não fiquei! Não era pra ser. Uma hora dá. Se é que se pode adiar um sonho...
A ideia de ter uma banda própria surgiu como um bálsamo entretanto, o motivo principal era corrigir falhas de mão de obra musical. Quando eu necessitava desse formato não encontrava bateristas, guitarristas e baixistas disponíveis, enfim, músicos livres. Ter uma banda pra chamar de sua é muito, muito conveniente(risos).
Através de minha amizade com Alemão Ronaldo fui me aproximando cada vez mais do rock - por o rock estar atrelado a ele - por ser um dos precursores do movimento Rock Gaúcho! Ah, queria uma banda pra mim também(risos). Na verdade, já a possuía e, não sabia eu, que ela veio sem querer/sabendo(risos). Tenho mais sorte que juízo.
Alemão participou do show e criamos um vínculo, amadurecendo um ano depois. Nesse tempo ficamos sem contato algum.
Voltando a falar de rock, - assunto que não domino muito bem - músicas passavam batido porque minha atenção estava voltada pra outro lado. Era imperceptível! E hoje, cada vez mais, me "afundo"nessa modalidade. E não deixo de escutar outras razões, musicais. Porque como já falei, cresci/bebi noutra fonte. Meu conhecimento se ampliou então. Sábio HD mental!
Não faz muito tempo toquei num projeto sobre a vida do sambista Noel Rosa. Prum - agora - roqueiro/marinheiro de primeira viagem, que empunha uma guitarra, voltar a tocar violão nylon é um reaprendizado(risos). E hoje estava tocando uma festa infantil, com repertório especializado. Essa é a graça da música. Levar o som que você tem que levar. Atingir o topo. Ou tentar. O topo já está lá, não vai mais crescer. Enquanto eu continuo crescendo...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Coincidência?

Há alguns anos, conheci um senhor no supermercado bem na saída do caixa, enquanto as compras eram guardadas. Não lembro bem o que ele me disse mas, rimos da coincidência de sermos conterrâneos. Um breve hiato se formou mas volta e meia nos reencontrávamos, no mesmo shopping, em diferentes horários. Acontece que em todos os "encontros", ele "trazia" lembranças de quando morava em Uruguaiana, nossa terra natal. Discorria sobre a época em que morou lá: detalhes, fatos, lugares, com uma precisão impressionante. De fato, eu, desconhecia muitas coisas, pois havia nascido tempos depois. Entretanto, tínhamos muitos amigos em comum. Os músicos da velha guarda: aqueles que um dia tive o prazer de chamar de "mestre"! E, sinceramente, ainda considero muitos desses.
Voltando ao senhor misterioso: não sei seu telefone, aonde mora, quase nada a seu respeito. Apenas seu nome, que prefiro preservar. Nos topávamos seguidamente, agora há um tempo não o vejo. Espero que esteja tudo bem com ele e que reapareça logo. Notava que os olhinhos dele brilhavam toda fez que "contava" sua história...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Respeito é bom!

Frequentemente somos "atropelados" emocionalmente! Seja de uma forma boa, positiva, ou de forma arrasadora, negativa - pena não ser a primeira. Já ser abalroado pelo amor é maravilhoso! Nos faz ver o mundo com outro prisma. Mas não venho hoje falar de amor - tema predominante em minhas palavras, letras, vida, etc. Estou aqui para falar da parte não muito boa. Numa época de solidariedade e reflexão deveria estar fazendo minha lista de "presentes", com o natal tão próximo. Entretanto prefiro comentar sobre, os "sapos" a que somos "obrigados" a engolir! Parece, parece não, as pessoas ESTÃO mais irritadas. Serviçais que trabalham em lugares públicos te respondem na lata, na caradura! E ainda retrucam. Pô, na minha época não era assim. Tá certo que "hoje" todo mundo tem sua opinião, sua liberdade de expressão. Acabou a ditadura. Vivemos num país livre! Mas eu pensava que o cliente sempre tinha razão! Pois é, tinha!
Outro dia fui atravessar a rua e um cara parou o carro dele em cima da faixa. Reclamei e fui xingado. Mas quem estava errado era ele. Não sou perfeito. Já cometi pequenos delitos. Um amigo dizia: o ser humano é um transgressor por natureza. Com toda razão. Mas aonde vamos parar?! Agora veja o paradoxo: outra vez fui atravessar a faixa e lá estava outro cara com a moto em cima da mesma. Quando fui reclamar o cara abriu um baita sorriso - me desarmou! Prefiro mil vezes o sorriso do que um xingamento!
Papai Noel poderia espalhar um pouco de bom senso...
Feliz natal!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tudo o que eu preciso

Letra que surgiu na madrugada de hoje:

Algumas noites de sono
Pra me recuperar
Outras noites de sonho
Pra conseguir alcançar
Uns dias de esforço
Pra recomeçar.

Algumas horas de som
Pra relaxar
Uns minutos de fama
Pra realizar.

Só preciso de algumas horas,
Alguns dias
Pra tentar
Pra viver
Pra te amar ou
Te esquecer.

Algumas horas pra cair na estrada
Outras noites para o tudo ou nada
Uns dias pra voltar à realidade
Uns minutos pra sentir saudade.

Você é tudo o que eu preciso
Aqui e agora!

Achado não é roubado!

A última vez que achei dinheiro na rua... deixa eu ver... não me lembro! Acho que ainda era moleque. Quando vi não acreditei! Pensei naqueles dinheiros falsos, de brinquedo! Não era. Tão real quanto um beliscão! Ah, faltou dizer o valor encontrado... daqui a pouco termino a postagem sem revelar: uma nota, nova, de cinco reais. Estava levemente amassada. Deveria estar em posse de algum mendigo ou "borracho", esses que andam pelas ruas. Como estava indo almoçar, pensei de súbito pagar o almoço com aquele dinheiro. Não foi preciso. Preferi doar. Sei lá, natal chegando e, sempre, nesta época do ano, tem alguém precisando mais do que eu! Mas que foi inusitado, ah, isso foi.
Papai Noel poderia "espalhar" algum para os necessitados!
Se eu não voltar aqui, feliz natal pra vocês!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Show



Muito legal o show que rolou no Cammellus Bar: noite agradável, companhia dos amigos, pessoal da banda super descontraído e ainda, de quebra, os fãs ganharam aquelas famosas "palhetinhas"(risos). Obrigado ao Site Zoom pela cessão da foto.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dia de fã



Sessão de autógrafos do livro Astro-ajuda, do vocalista da banda gaúcha Nenhum de Nós, Thedy Correa, na Livraria Nobel. EU tava lá, e o Pedro, meu filho, também. Valeu Thedy! Valeu Biasoli!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O amor (parte II)

... o tempo passa. Você decide ficar um tempo só, reorganizando a paz que estava em conflito no seu coração. Procura se conformar. Você é jovem e não tem mais nada a perder. Tem todo o tempo do mundo. À sua frente vê um montão de caminhos que podem ser seguidos. Inúmeras opções. Escolhas.
Conhece outra pessoa. Se abre, mas nem tanto. Mas também não se fecha muito. A paixão vem como uma flecha dessa vez. Teme ser enganado mas, mergulha de cabeça. Este relacionamento dura um pouco mais do que o primeiro. Ao contrário do que se pensa, você é quem termina. Enxergou nele alguns pontos que não dariam certo.
Continua a se divertir com os amigos. Conhece algumas meninas em festinhas. Vai "ficando". Vai levando. Estuda, vai pra casa. Vai pro colégio, volta pra casa. No findi, agito com os amigos. É convidado pra ir numa outra festa: drogas, bebida farta... mas você recusa. Está a procura de outra coisa. A festa segue animada e lotada. Você procura a menina mais bonita. Encontra, na saída do banheiro. Se joga pra ela. Ela não quer nada. Não quer nada com um tipo como você. Sem futuro, sem emprego, "estudante", classe média. Não tem carro ainda. Bicicleta, dada pelo pai. O jogo fica entre olhares. Você respira fundo e a convida pra dançar. Ela hesita, mas aceita. Dançam um tempo meio que se analisando. O DJ toca "take my breath away" e você, sem pensar muito, puxa ela pra si. Dançam agarradinhos e sobra tempo pra falar alguma coisa em seu ouvido. Ela ri. Gostou de você. Não importa mais aquele lance de "estudante". Ela quer diversão, um cara que a divirta.
Se tornam inseparáveis. Ele leva seus cadernos para a escola. Ela deixa seus cabelos balançarem no vento. O amor chegou tarde mais cedo. O mundo fica mais colorido. O céu mais azul...
Eu me prolonguei, eu sei, mas não para por aqui.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O culpado

Eu mudei! É sério, eu mudei! Antes não notava, agora percebo claramente. Mudei os modos, o jeito, a fala, o pensamento... mudei o sentido da mudança em mim. Mudei até na maneira de encarar que, às vezes, ando um passo a frente e dois pra trás. Mudei no fato de aceitar melhor as coisas. De senti-las mais fielmente. Mudei na aceitação da maturidade, na condição mental de saber que não sou(posso ser) maduro o tempo todo. Mudei o coração: ele que era um simples(complexo) coadjuvante da cena arrebatadora que é o amor! Troquei o coração de papel. Papel principal. E o mundo passou a girar em torno disso.
Eu mudei. Meu coração amoleceu. Esqueci os filmes de ação para dar lugar aos filmes mais calmos. Livros? Também. Agora são livros que mostrem um caminho. Uma trilha de paz. Uma reflexão geral sobre a vida e como levar essa vida. Gostar da vida. De viver.
Por um tempo procurei um culpado! Afinal, pra quê tanta mudança? Meu mundo não chegou a virar de cabeça pra baixo mas, digamos que uns 90º predominam, até que alguém prove o contrário.
Agora já mudei. Não volto atrás. Me recuso! Quero ir pra frente. Seguir mudando, aprendendo.
E o culpado? Encontrei!
Culpa do amor!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O amor

Conhecemos o amor desde que nascemos, ao primeiro contato com nossa mãe. O afeto, o zelo, a paciência e o cuidado são ferramentas do amor.
Os primeiros passos e o amor por nossos irmãos, tios, avós, vai aumentando à medida que crescemos. Logo vem o primeiro amor de infância, mesmo que platônico ou com um simples gesto de se dar as mãos.
O tempo passa mais um pouco e você já tem 12 anos, outra cabeça, outro amor, outra fantasia, sonho, ideal. O amor mora na mesma rua, bairro. A duas casas da sua.
Com 15 anos você já pode oficializar o namoro, o amor. Vai pedir permissão ao pai da moça. Namorar às quartas no sofá. Depois no portão. E finalmente... o beijo. Seu coração acelera e você não sabe o que está acontecendo. Começa a pensar nela 24 horas por dia. Não come. Não dorme direito, não faz os temas. Quando sai com os amigos só fala nela. Pergunta dela para as amigas. Escreve cartas, poemas. Dorme com a fotinho dela embaixo do travesseiro. Você se entrega! Um sentimento tão velho/novo e você se entrega, completamente. Afinal, não há o que temer. Que experiência você tem disso? Nenhuma! Nunca conheceu o amor antes.
Logo, ela não corresponde. Se apaixona por outro alguém, mais feio, mais bonito, com a unha encravada, não importa. E você?! Ficou a ver navios! Chora, sofre, arranca os cabelos, rasga suas cartas, fotos. Uma ferida se forma. Só o tempo irá cicatrizar. Você tenta se distrair, sair com os amigos. Reuniões dançantes. Cinema. Domingo. Pipoca. Parque.
Até outro amor chegar...
Continua.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Tudo é passageiro

Vejo a chuva da janela
Penso nela
Sinto que ela vai se molhar
E vai estragar o cabelo.

Respiro fundo
Sinto o mundo
Sinto muito por te fazer feliz.

Nada é como a gente quer
Tudo é sempre por uma mulher...

Tudo é passageiro
Até o que passa nas mãos do goleiro.

Sei que estou assim porque quero
E o fim talvez volte pra estaca-zero.
Sei que estou assim porque quero
E o fim talvez volte pro começo.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Da janela do meu quarto

Desejo que você me pegue
Que você me leve
Aonde ainda não fui
Que não me solte,
Mas volte na hora de dormir.

O pensamento fica cheio
Vazio de arrumar razão
Deste jeito especial
A censura perde a explicação.

Vamos dormir mais cedo hoje
Amanhã o dia vai ser quente
Da janela do meu quarto
E de tudo que saí da minha mente.

Vamos dormir mais cedo hoje
Amanhã o dia vai ser cheio
Da janela do meu quarto
Os fins justificam os meios.

12 horas

Acordei a uma e meia da tarde, apesar do despertador ter tocado as onze. Decidi permanecer na cama porque na noite anterior tinha cantado 6 horas seguidas. Levantei e liguei o note pra verificar meus e-mails, Orkut, Facebook, etc. Tomei um iogurte e aguardei a fome chegar. Tava demorando. Vou ficar só no iogurte(risos). Peguei o carro e fui devolver um amplicador de guitarra a um amigo músico. Ele mora a 5 quilômetros de Santa Maria. Levei um tempo para chegar devido ao trânsito. Bati em sua porta e demoraram pra atender. Um chiuaua apareceu primeiro, na janela da casa, rosnando. Fui recebido por alguém que parecia ser o pai desse amigo. Logo, ele surgiu, vindo do andar de cima da casa, com o cabelo desgrenhado. Sentamos na sala e conversamos sobre música, investimento na carreira, fracasso musical e sua repentina partida para a Europa. Permaneci uns 40 minutos ali. Me despedi e retornei à cidade. Deixei o carro na garagem e fui à padaria, dobrando a esquina, comprar pão francês para o café: pão "pretinho", hein?! Não me venha com pão branco(risos)! 6 pãezinhos! Cheguei em casa e preparei o café de sempre: com leite, forte. Pronto! Já eram quatro e meia da tarde. Tenho um compromisso às cinco e trinta. Deixo o carro e vou à pé pro centro. Às vezes faço isso. Recomendo. Aproveito o tempo livre e dou uma passada na Cesma, Cooperativa dos estudantes de Santa Maria, onde se pode encomendar livros, sentar, ler e descobrir as novidades. Comprei 2 livros: Revelações por minuto, um livro que conta a história da banda RPM e, Pra ser sincero, do vocalista da banda Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger. Fiquei com vontade de ir ao café que a Cesma mantém ali, no primeiro andar, folhear os livros que acabara de comprar. Entrei no elevador e vi uma frase bastante duvidosa: elevadores "tal", há 10 anos ajudando você a chegar lá(risos)! Já no café pedi a atendente que me trouxesse uma Coca, mesmo eu tendo prometido a mim mesmo que ia parar. Sim, eu não parei, mas diminuí(risos). Sentei e saboreei, não a Coca e, sim um dos livros. Não demorei muito. Era hora de ir a reunião com uma cliente de uma festa. Caminhei da Cesma até o calçadão e logo, chego ao meu destino: Ed. Princesa, nono andar. Conversamos sobre os detalhes de como seria a festa, o que eles queriam. Tudo certo. Fui contratado. Mas a festa será só em abril, do ano que vem. Sem problemas. Melhor deixar agendado. Dali voltei pra casa. Seis da tarde. Mais uma olhada nas redes sociais e, momento pra alma. Centro espírita. Pra purificar a alma não precisa de carro. Step by step. Entrando no local reparei que estava lotado. E enxerguei uma cadeira vaga, pois haviam poucas. A palestra de hoje era sobre "amar os inimigos". Fantástica. Descobri que meus inimigos são aqueles que discordam de mim. Interessante. Tenho aos montes. Devo ser inimigo de muita gente também, porque discordo de muita coisa. Bom, mas aí é outra história. O que importa foi o que a mensagem me passou. Tomei o passe e voltei pra casa. A fome, aquela da hora de acordar, chegou. Vim aqui, escrevi mais um pouco e fui cozinhar: guisado com batatas, arroz branco e salada. Ah, suco de soja, nada de "Coca"(risos). Pô, esse dia vai longe! Bom, escrevi mais um pouco, caiu a internet, escrevi outro pouco e fui ler no sofá da sala. O livro do Gessinger. Também recomendo. No meu caso, cresci ouvindo os Engenheiros e era a noção de rock que eu tinha na época. Hoje, ainda acredito que isso foi fundamental para mim.
Essa, com certeza, será minha maior postagem. 
Fiquei entre o livro e o teclado do computador. Lá e cá. Cá e lá.
Enviei o último e-mail. Meia-noite. Assisto ao Jornal da Globo e espero pra ver quem será entrevistado no Programa do Jô. Castanhas de caju e guaraná-açaí pra acompanhar. Pois é, quem duvida é louco.
Agora escrevendo e vendo TV. Depois volto pro livro, que está pra lá de jóia! 
Uma da manhã. As doze horas estão chegando ao fim. Quem sabe na próxima eu faça uma postagem contando as 24 horas do meu dia! 
Bom, ainda sobrou espaço pra reafinar a guitarra meio tom abaixo, tirar uma música e recolocá-la na afinação 440 Hz.
Esse foi meu dia calmo. Igual a muitos, diferentes de tantos.
Vou continuar por aqui...
Boa noite!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pequena

Uma letra que fiz em meados de 2005:


Eu quero descansar meus olhos
Na tua imagem,
Quero pegar carona
Na tua viagem
Quero achar real
Tua miragem
E quero crer em tudo
Que te pareça bobagem.


Porque por você
A vida vale a pena
Agora vem ser minha,
Minha pequena.



Quero pegar estrada
Na tua bagagem
Quero horas te ninar
Contando vantagem
Eu sou assim,
Um cara só de passagem,
Por aqui.

Outro norte

Hoje vou mudar minha vida
Não vou mais te chamar de querida
Não quero mais contar com a sorte
Vou procurar outro norte.

Vou atravessar a rua sem olhar
Fechar os olhos pro teu pensar
Andar despreocupado com o que posso pagar
Desligar o telefone se alguém ligar.

Vou mudar!

E amanhã quando o dia recomeçar
Vou inventar
Outra coisa pra reinventar
E olhar pro céu e contar
Todas as estrelas que eu puder.

Vou continuar a perceber
Todas as coisas que ficaram pra trás
Mas as estrelas estão lá pra brilhar.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Antes do fim

Não me espere
Não corra
Não se desespere
Nem morra.
Não mude
Não seja igual
Não lute
Contra o que é real.

Não espere nada
De mim
Minha alma foi lavada
Antes do fim.

Não me dedure
Guarde o segredo
Não segure
O próprio medo,
Finja que é brinquedo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Faça o que quiser fazer
Não me peça permissão
Porque vou dizer não.
A vida tá lá fora
Te peço pra ir embora
Vá agora, volte amanhã
Quero te ver na mesma hora.
Não me peça pra mudar
Eu já botei a roupa
Me deixe no mesmo lugar
Que a rima anda solta.
Não devo te pedir perdão
Por correr na contramão,
Vou sorrir pro passado
E abraçar a solidão.
Passado a limpo
Teu instinto me condena
Saio agora pois o destino vale a pena,
Minto...

domingo, 3 de outubro de 2010

A tecnologia matou a saudade?

Um assunto bem interessante pra se comentar: será que a tecnologia, que hoje aproxima tanto as pessoas, definitivamente matou a saudade? Pois é, não vou dar uma resposta imediata. Até porque acredito nas reviravoltas e nas coisas simples.
Não muito tempo atrás eu ainda me comunicava por "carta". Esse hiato que iniciava na escrita, depois a espera pelo ônibus, viajar alguns quilômetros, descer nos Correios, lacrar, selar, postar e finalmente, chegar em seu destino, alimentava uma gigantesca SAUDADE! Sem falar que a espera pela resposta nutria outra SAUDADE maior ainda! Era um misto de ansiedade e saudade! Uma sensação indescritível!
A saudade ilustrava poesias, instigava poetas, maltratava amantes! Dilacerava corações! Reunia pensamentos imaginativos! Uma "obra" fictícia pensamental em prol da saudade! Que maravilha! A saudade não era sopa, amigo! E ainda não é!
Nos dias de hoje ela é evitada mais facilmente, "graças" aos meios de comunicação. Facilitou e dificultou. Dificultou e facilitou. Qual vocês preferem? A saudade ficou no tamanho de um grão de areia? Ou ela ainda pode se tornar um vulcão? Não vou responder, só quero que pensem nisso.
Sim, ficou bem mais fácil "matar" a saudade.
Mas não importam quantos meios surjam para aproximar as pessoas. Melhor sentir saudade do que andar vazio.
E ainda bem, que a SAUDADE é eterna!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Quatro estações

Fiquei parado em frente a tua porta
Você não quis abrir
O tempo meio que voou depressa
E eu ainda tava ali.

Esperando te ver
Pra te pedir desculpa
Esperando parar de chover
Pra te beijar a nuca.

As 4 estações
Passaram num dia
E eu procurava as razões
Pra minha euforia.

Tudo que eu queria
Era o que eu sabia
Que as estações passaram por mim.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Meus ídolos

Meu primeiro ídolo foi um professor de violão aos 13 anos. Não prestava atenção naquela música em que ele tocava repetidas vezes mas, ficava com ela "martelando" na cabeça. Talvez por isso decidi pergunta-lo se não queria me ensinar.
Depois, um amigo que "escolhi" como mestre! Adorava vê-lo tocar. Queria ser como ele. Fazer as "coisas" que ele fazia. Ia todos os dias em sua casa "pedir" para que tocasse(risos).
Mais tarde aos 15 anos por aí, convenci minha mãe a me inscrever num curso de violão onde conheceria meu próximo ídolo. Esse professor era mais velho e tocava numa banda que animava bailes. Passados alguns meses ficamos amigos e ele me levou em alguns desses bailes para eu dar uma "canja" com sua banda.
Já com 17 anos, tive meu primeiro professor de guitarra. Era também meu professor de português no colégio. Aprendi a tocar "blues" com ele. Ele me dizia que se algum dia passasse por necessidade o blues iria me ajudar(risos). Uma vez estava passeando com esse professor e ele avistou um cara que também tocava guitarra pelo qual era fã. Foi aí que entendi a existência da "fila indiana": atrás vão pessoas que tocam menos e à frente pessoas que tocam mais. Ele também tinha seu ídolo! O irônico era que eu ia mal pacas em sua matéria. Só queria saber de tocar(risos).
Não toco tanto assim e continuo querendo "tocar". Sempre! Estou aqui pra aprender e ensinar. Talvez mais para aprender. Todos temos alguém para se espelhar! É ótimo ter ídolos mas as coisas que outros fizeram já existem. Chega uma hora em que você tem que criar coisas novas. Compor alguma coisa que seja sua. E usar isso da melhor forma possível. Mostrar amadurecimento e personalidade. Pois isso é que fará o mundo continuar. As crianças são a prova disso!
Hoje continuo tendo meus ídolos! Eles vem e vão. Basta um amigo fazer um solo bonito e já se torna meu ídolo.

domingo, 19 de setembro de 2010

Mudanças

Recentemente mudei de um apartamento grande para um menor. Estava acostumado com espaço e tive que me readaptar . Minha cabeça voltou no tempo e logo vieram as lembranças do meu primeiro "pequeno" quarto, na casa dos meus pais. Meu "mundo" ficava ali, meu esconderijo, meus segredos da adolescência. Lembro que nesse quarto não havia porta portanto, estava condenado a não ter muita privacidade. Me restava virar o rosto pra parede e ficar em silêncio.
Não é fácil organizar uma mudança, nem difícil. Não vou descrever aqui porque todo mundo que lê este blog deve saber do que estou falando. Devo ter mudado umas 12 vezes até agora. Pra algumas pessoas é muito, pra outras pouco, isso sem falar nas familias de militares.
Ao longo da vida as mudanças são importantes para nosso crescimento pessoal. Nos revigoram, nos enchem de esperança, nos fazem lutar novamente. Fazer novos planos, traçar novas metas. Reorganizar o pensamento. Tudo o que não nos servia mais vai embora. Fazer uma faxina mental. Limpar a "sujeita" acumulada entre os anos. Isso serve para o apartamento(risos).
Me sinto bem! Parece que vai começar tudo de novo. E se um dia sentir que devo mudar tudo, me mudo outra vez...
Vou embora pra Pasárgada!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Justificando

Amigos, sei que tenho andado afastado das palavras, embora meu pensamento continuasse o mesmo. Tentei colocar pra fora algumas ideias, que vão surgindo a medida que a noite chega ou que a madrugada adentra. Qualquer coisa que possa virar postagem. Discussões simples podem dar uma bela história. Aliás, essas são as minhas preferidas. Um papo complicado geralmente não é assim.
Tenho experimentado mudanças internas e externas e, ainda bem que isso acontece.
Em minha postagem anterior resolvi revelar um dos meus "segredos" culinários(risos). Talvez poste mais algumas dessas pérolas ou faça um livro de receitas(risos). Gostaria muito de saber se alguém seguiu a receita e "provou" a torrada. Acho que dá pra contar nos comentários, né?
Chegamos na casa dos dezoito mil acessos e tudo isso graças à vocês! Prometo seguir escrevendo. Afinal é uma das coisas que adoro fazer.
Acho que é isso! Boas vibrações pra vocês: musicais e espirituais!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pão com ovo

Minha receita de pão com ovo, ideal pra matar aquela fome na madrugada.


Duas fatias de pão de forma levemente tostadas, naquelas torradeiras americanas.
Usar nas fatias maionese Helman's
Uma fatia de queijo lanche(querendo pode ser muzzarela)
Duas rodelas de tomate cortadas finas
Ketchup e mostarda Heinz
Duas gotas de Tabasco
Uma pitada de orégano
Fritar o ovo dos 2 lados pra deixar a gema mais consistente.


Quem não gostar de algum dos ingredientes pode excluí-lo.
Bom apetite!



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Na estrada com Alemão Ronaldo 2

Primeiro dia do ano de 2010. Estavamos em Sobradinho/Rs para um show no Porão Pub! Depois de ser recebido com um maravilhoso churrasco na casa do João Batista, voltavamos pro hotel, que na verdade era uma pousada, pra descansar um pouco antes do evento. Nota-se pelo áudio que estou com pouquíssima voz. Só um milagre me possibilitaria de cantar.
Na hora, Alemão saiu cantando. Quando chegou minha vez, a voz saiu e fizemos um show inesquecível!

Na estrada com Alemão Ronaldo

domingo, 8 de agosto de 2010

Música boa

Um amigo costumava dizer que, música boa se escuta em casa! Mas afinal, o que é música boa? Aposto que minha música escolhida pode não agradar você!
Está no jornal: banda tal vai tocar estilo tal! E você pensa: não gosto desse estilo tal, prefiro outra coisa! Podia ser o inverso e você pensar: maravilha, vou convidar a turma! E ainda assim, a banda pode tocar uma música tal que você detesta! Já que não tem como trocar a estação resta ir ao banheiro ou, fugir imediatamente dali(risos).
Músicas boas e ruins sempre andarão juntas! É inegável! Mas o que classifica uma música como sendo boa? Melodia pegajosa? Harmonia perfeita? Complexa? Letra com conteúdo? É, pode não ser nada disso ou tudo isso junto. Li uma vez que alguém perguntou pra alguém "qual era a melodia mais linda do mundo". O tempo foi passando e esse alguém não obtinha sua resposta até que, todos começaram a ficar com fome. Foi ordenado então que arrumassem a mesa. Nesse momento ouvia-se perfeitamente o barulho dos talheres sendo colocados à mesa. Alguém respondeu: como é maravilhoso o barulho dos talheres! A pergunta estava respondida. A melhor melodia poderia ser qualquer coisa mas, sempre será aquela em que queremos escutar no instante da alma.
Aonde vou tento tocar música boa embora sempre acabe escapando algo que não está em meu total controle. Músicos vivem disso e não podemos nos dar ao luxo de apenas tocar o que a gente gosta. Quem consegue sinta-se privilegiado!
Mas aqui em casa só toca música boa! Ou uma boa música!

sábado, 7 de agosto de 2010

Geração exibicionista

Quando era criança não gostava de tirar fotos. Fazer pose então, nem pensar! Parecia que foto ia doer, que nem injeção. Vocês lembram? Aquelas fotos com a família, todo mundo sério! E as crianças faziam caretas de tão sérias. A impressão era de que todo mundo era infeliz. Hoje todo mundo aparece sorrindo. A não ser quando está chorando de felicidade. A boca aberta de uma orelha a outra. Todos os momentos felizes são registrados. Antes a familia se reunia num determinado local, fazendo pose para a foto. Ah, e tinha que bater duas pra garantir. Uma sempre podia "queimar"(risos).
Meus filhos, diferente daquele tempo, adoram fotos(risos). Chegam a fazer pose, sorriso, paradinha e tudo o mais(hahaha)! E depois ainda querem conferir se a foto ficou boa! Demais, né?
É, o charme do mundo. Ou nosso próprio charme, que aumenta a cada geração. Hoje temos o que nossos pais não tinham e nossos avós nem sequer imaginavam. Tudo o que pode facilitar nossas vidas!
Mas tenho saudade daquele tempo...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Renovar é preciso

Uma coisa que gosto muito de fazer é cantar em tributos! Participar de projetos temáticos! Tive a feliz oportunidade de engajar em vários, o que me propiciou muito aprendizado e curtição.
Quando você é convidado, primeiro vem aquela sensação/surpresa pelo convite, depois a responsabilidade pelo tema, até ficar alguns dias, mergulhado naquele trabalho! É maravilhoso!
O primeiro projeto em que fui convidado se chamava "Bossa eternamente nova". Era um show de bossa-nova, banda, convidados, e com direito a barzinho no cantinho do palco. Banquinho e violão era obrigatório! Ensaiamos quase 2 meses. Os ensaios eram combinados de acordo com a disponibilidade de cada um dos músicos. Eram, na maior parte do tempo, pela manhã, o que complicava minha vida, porque na noite anterior quase sempre estava tocando. Chegava aos ensaios atrasado e de mau humor. Isso no início porque mais tarde fui me acostumando. Fizemos 3 apresentações desse projeto. Mais tarde veio o Projeto Jovem Guarda, em que nos unimos a um grupo, que realmente fazia esse som nos anos 60. A banda se chamava "Os Fugitivos". O mais jovem do grupo era eu. Estava ali fazendo uma participação especial mas, me fez sentir que eu fazia "parte" do grupo. Confesso à vocês que foi um dos shows mais divertidos da minha vida. Foi a primeira vez em que vi o público do Theatro 13 de Maio levantar.
Deste, Jovem Guarda, fizemos uns 5. Fomos até no Uruguai apresentar esse tributo.
Mais tarde veio o Roberto Carlos no Uruguai. Não era o Roberto de verdade mas, as músicas dele. Sua obra! Sua importante obra!
Consegui um terno branco emprestado e lá foi eu, imitar o Roberto(risos). Foi muito bacana! Aprendi muito. A banda, sempre muito animada, nos divertia dentro e fora do palco. As viagens eram sempre bem aproveitadas pela turma, que unindo o útil ao agradável, fazia compras nos Free Shops de Rivera.
Outro projeto que adorei fazer foi o "Estrelinha de Natal". Músicas infantis natalinas. O projeto tinha músicos e atores. Era uma peça musical muito bem planejada. Com cenário, sonoplastia e os cantores. A banda tocava ao vivo. Tinha 3 cantores. Todos vestidos de anjo. Eu era um deles(risos).
Estamos aí pro que der e vier...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cantar e cantar

Renovar o repertório, assim como aprender músicas novas, ou mesmo trazer canções antigas para o mundo de hoje, é um ofício de que gosto muito. Me renova!
Não tenho mais tempo de ouvir o rádio como antigamente. Só consigo faze-lo quando estou no carro. E estes poucos minutos são suficientes, pra saber o que anda tocando. Costumo escutar somente duas rádios: uma mais comercial e outra, nem tanto. A comercial me permite conhecer o que está sendo lançado, de música nacional e internacional. A outra, uso para meu bel-prazer. Toca aquilo que gosto de ouvir. A internet é minha terceira opção em nível de informação e recurso áudio-visual. Tudo passa por uma filtragem pessoal até que, eu mesmo decida escolher quais músicas serão tocadas. Ainda tenho a relevância popular e os amigos, de banda ou não, que podem influenciar na decisão. Não posso deixar que o gosto pessoal fale mais alto! Então faria uma banda/tributo. Não me perguntem qual?(risos). Estou cada vez mais perto da minha identidade e sei exatamente as músicas que se aproximam dessa estética.
Aprender! Essa palavra soa como música nos meus ouvidos! E aprendemos até com quem sabe pouco, principalmente com quem sabe pouco. Até a nos conhecer melhor. Sempre vai ter alguém pra nos dizer somente uma palavra e depois esse alguém vai embora pra sempre. E a gente fica.
Gente, cantar é demais! Viver disso é melhor ainda. Menos quando você tem muita conta pra pagar.
É, é legal sair por aí pra cantar. Levar o que você tem aqui dentro pra outras pessoas ouvirem.
É um dom!

Maturidade

Ela existe, sim! E sob diversas formas! Não dá pra querer que ela seja "sempre" sinônimo de responsabilidade! São ferramentas que andam juntas! Quer ver?
Antes ficava nervoso, próximo ou no momento, do início de um show! Hoje ainda fico, mas parece que aquela sensação de medo que algo desse errado, desapareceu por completo.
Durante um show ficava, além de me concentrar nele, preocupado com as cordas que poderiam quebrar e, lembrava não ter cordas sobressalentes. Geralmente quando estava sem dinheiro. Hoje esse abalo também sumiu. O violão tem 6 cordas e, já aconteceu algumas vezes, tocando, claro, de quebrar uma corda. Meia-hora depois, mais uma.  ficar tocando só com 4 e ninguém se dar conta de que algo realmente havia mudado(risos). Eu devia era me inscrever no "Se vira nos 30", do Faustão(risos). Pra não perder o foco, são coisas que não me causam mais mal. Não me tiram o sono ou a concentração. E olha que não tem um dia em que eu não chame a maturidade. Parece que ela foge de mim(risos). Maturidade devia ser sinônimo de paciência!
Um dia de cada vez, né? Eu chego lá!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O que passa e fica

Essa veio do túnel do tempo. Uma das primeiras músicas que fiz quando ainda era adolescente. Foi inscrita no XI Festival Estadual Estudantil da Canção, na cidade de Três de Maio-RS, e eleita a música mais popular do festival.


O que acontece agora


Agora tão pouca coisa me vem à cabeça
Meu coração não pensa
Mas sente as batidas do teu.
Quando estamos perto de sentir
Sinto calma mas sinto medo
De não querer sentir comigo.


Acertamos nosso encontro logo mais
Um pouco antes já começo a me sentir feliz
E ao teu encontro me recolho pra bem junto
Pra bem junto do teu corpo.


Mas isso foi só no início
Agora tão pouca coisa acontece
Tão pouca coisa me vem à cabeça
E eu não vejo como inventar de novo.


Depois da semana eu queria
Te abraçar bem forte mas foi só um beijo
E conversamos em seguida
Caminhamos pra aprender
Como seria bom saber o teu segredo
Se é que tens algum, se é que tens algum.


Meu braço dói um pouco
Tenho que terminar logo
O sono já veio me atingir
Então só me resta escrever sobre você
Talvez a noite inteira
Achando que se deve tirar de dentro,
Dentro do teu coração.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Café + frio= combinação perfeita

Tentando escrever enquanto o frio congela meus dedos! Ao lado do Lap Top, uma xícara de café com leite, bem quente! Me separei do café puro. Fazia mal pra garganta. Café com leite é o meu preferido! Gostaria de estar numa sauna, agora! Ou no nordeste(risos). Ou quem sabe no inferno, se tivesse passagem de volta! Que isso, quem não esteve no inferno? Já conheço todos os seus cômodos, suas trilhas e paisagens tentadoras! Agora é outra história! Já aprendi que o inferno é a gente mesmo quem faz!
To tentando pensar somente em coisas que aqueçam! O corpo e as ideias! Não tenho aparecido com frequencia. Meu tempo está de greve comigo. E o clima conspira contra! Preciso botar muitas coisas em ordem! Estamos sempre buscando isso! Acertar o que puder acertar. E aceitar o que não pode ser mudado.
Fico por aqui, com minha caneca vazia, meu peito estufado e meu corpo congelando! Preciso de um banho! Um grande abraço a vocês! Me desejem sorte!
Eu podia mudar esse título mas, agora fica assim...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Não sei a hora que você acorda
Não sei a hora que vai dormir
Se tem motivos pra sorrir
Se você concorda.

Com tudo o que acontece com a gente
Se o nosso amor é mesmo pra sempre
Tudo tão diferente e igual
Normal pra quê?

Só sei que quero te ver
Um pouco mais
Amanhecer nos teus braços
E saber que não somos simples mortais.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cide Güez - Seu piano, sua arte

Difícil encontrar palavras que descrevam o que estou sentindo neste momento! Recebi a notícia de sua falta no sábado, minutos antes de subir ao palco. Estava em Cachoeira do Sul, onde eu e mais um amigo íamos tocar num barzinho local. Não sabia disfarçar! Tive que respirar fundo e seguir em frente. Começar o show!
Cide Güez foi mais do que um excelente pianista para mim. Foi um mestre. Um pai que orienta um filho. A pessoa que despertou em mim a paixão pela boa música! Um dicionário de acordes ambulante! Até hoje nunca vi ninguém tocar a mesma música em diferentes tons como ele.
Fui seu aprendiz! Comecei tocando baixo em seu trio! Era uma verdadeira "tortura", tocar aquelas músicas com inúmeras notas! Mas sabia de que se tratava de uma prova de fogo! Nunca me considerei um bom baixista mas, o Cide dizia que estava legal! Então eu continuava! E to aí até hoje! E acredito que ele seja um dos responsáveis! Bebi em sua fonte, aprendi com ele!
Sempre que eu ia à sua casa, me oferecia alguma coisa pra beber: aceita um café, chá? - dizia ele! E eu respondia: capaz! Palavra que foi utilizada em cartas escritas por ele, na época que eu havia me mudado pra cá. Sempre que nos encontrávamos lembrávamos do "capaz"(risos)!
Quando entrei em seu apartamento pela primeira vez, fiquei maravilhado com a quantidade de objetos de decoração! Cide colecionava "coisas", desde placas de trânsito, estatuetas, troféus, bibelôs, quadros, pinturas, desenhos! Era lindo! Podia passar uma tarde ali, vendo suas coisas, fazendo parte de seu mundo!
Adorava ver suas fotografias! Fotos dos tempos de conjunto, shows em diversas cidades e países do Mercosul! Gostava muito de um álbum em particular de uma viagem que Cide e mais 2 amigos fizeram até o estado do Amazonas. Parece que foram até o Rio de Janeiro num Fusca e, de avião até a floresta Amazônica. Não lembro muito bem, só lembro que pedia pra ele me mostrar esse álbum diversas vezes. Tinha a história em que ele visitou uma aldeia de índios e queria trazer um indiozinho com ele! O Cide falava: vou te levar comigo! E o indiozinho respondia: não sei, não sei! O indiozinho só sabia falar essas duas palavras(risos)!
Cozinhava um peixe melhor que muitos Chefs de cozinha! Uma vez fez um banquete no meu aniversário, num restaurante de outro amigo nosso!
Cide era realmente muito talentoso! Desenhava, pintava!
Era extremamente apaixonado por Tom Jobim e Ivan Lins! Gostava de boa música!
A última vez em que nos vimos foi em fevereiro deste ano, no carnaval! Fui à Uruguaiana, minha terra natal, rever os amigos, descansar, enfim. Na noite de chegada decidi sair pra jantar com minha mãe e, quando estavamos no centro, enxergamos Cide atravessando a rua. Convidei-o pra entrar no carro e fomos nos sentar num restaurante ali perto, com mesas na calçada! Conversamos por horas. Me colocou a par das "fofocas" cotidianas da cidade. Depois ainda o deixei em casa. Marcamos pra nos ver 2 dias depois, eu, ele e mais um amigo!
Na noite do encontro falamos bastante, relembramos histórias e mais histórias! Rimos muito!
Quando fui deixa-lo em casa, não sei exatamente por que, num ímpeto de desabafar, quis lhe agradecer por tudo o que tinha feito por mim, por ter me ensinado e que eu devia muito a ele! Desceu do carro e caminhou em direção a portaria do prédio! Tive a nítida sensação de que nos veríamos novamente!
Não sabemos por que razão Deus escolhe as pessoas para colocar em nossas vidas! Mas acredito que algumas tem a missão de nos ensinar e mostrar o melhor caminho! 
Vai em paz, amigo!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Toca Rauuullll!

É indiscutível! Impossível alguém ficar sem gritar o famoso bordão do título! Fui pesquisar a respeito e encontrei uma definição bem aceitável para esta manifestação. Era uma expressão "bicho-grilo" usada no intervalo entre uma canção e outra durante os shows musicais. Isto acontece ainda nos dias de hoje. A palavra "bicho grilo" foi atribuída meio que uma tradução adaptável da palavra "hippie", que veio dos Estados Unidos. Surgiu na década de 60.
E o TOCA RAUUULLL continua, não pára por aqui! E talvez seja atemporal, assim como sua obra!
Conheço muitos músicos que DETESTAM esta frase! No início eu também a repudiava mas, fui me acostumando, assim como tantas outras coisas que insistem(risos). O que pra mim no início era irritação agora virou brincadeira, de uma forma séria! Tem um momento do show dedicado ao Raul. Antes tocávamos somente uma canção. Agora são três!
Olha, pode ser que um dia eu esteja de beiço virado e alguém grite, você sabe o que, e eu fique de cara! Pode acontecer! Mas aproveitando o bom humor, vai ser difícil se livrar disso(risos)!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Homenagem

Tenho uma amiga que, recentemente foi morar nos Estados Unidos e, depois que ela partiu, não nos falamos mais.
Esta semana tive o prazer de reencontra-la pelo MSN, pois até então, só sabia de sua vida através do Orkut. 
Quando ainda morava em Santa Maria, falava que gostava muito de acompanhar o blog. Lia mais rápido do que eu escrevia(risos). Depois de perguntar como ela estava e como era a vida lá, perguntei se continuava a ler as minhas histórias. Respondeu que sim, não importando aonde estivesse. Disse-lhe que não estava escrevendo com tanta frequencia como na época em que ela estava morando aqui. Passava por uma fase sem inspiração. Botei até a culpa no tempo.
Ela me contou que dali uns dias ia pro Havaí, à passeio(que vida dura), e queria uma postagem especial pra ler quando chegasse lá. Rimos quando nos demos conta de que vai aparecer a bandeirinha no canto do blog, mostrando o país(risos).
Bom, taí a postagem que você pediu, querida! Quando estiver frente a frente com o mar, mire a linha do horizonte e pense em mim! Torço muito por ti! Beijo grande!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mundo globalizado

Dirijo um carro Francês. Toco num violão Japonês e outro Indonêsio. Canto num microfone Mexicano. Falo num celular Sul Coreano. Passo no cabelo uma cera-modeladora Holandesa. Meu perfume é Brasileiro. Na comida, uso uma pimenta Americana. No lanche, maionese Alemã. Meu avô me deixou um jogo de xadrez Uruguaio. Quando posso, compro doce-de-leite Argentino. No inverno, gosto de vinho Chileno. No verão, cerveja Dinamarquesa. Curto muito comida Italiana. De vez em quando, fumo charuto Cubano. Molho Inglês. Tênis Chinês. Desenho animado Canadense. Escritor Português. Música Espanhola. Chocolate Suíço. Palavras Gregas. Chá Indiano. Café Colombiano... e tantas outras coisas que nem sabemos de onde vem mas a gente usa.
Estamos conectados ao mundo, literalmente!

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos namorados

Todos os dias devia ser dia dos namorados, ou dos enamorados! Não é só neste dia que devemos convida-la pra jantar, mandar flores, ler um poema, regar seu jardim, etc. Isto deveria ser feito sempre, pra que o amor não acabe, ou simplesmente, "murche"! Não é só neste dia que devemos ser dedicados, atenciosos com a pessoa amada. O presente é o de menos. Claro que temos de simbolizar a data mas, muitas pessoas reservam(esperam) este dia para compensar, fazer as pazes, quando não deveria ser assim. A felicidade reside nas pequenas coisas, como num sorriso, por exemplo. E deve ser praticada incansavelmente, se é que é possível.
Não adianta esperar algo em troca. O retorno pode nunca acontecer e a frustração será gigante.
Saia por aí, amando! Ame quantas pessoas você quiser! Mas ame, não tenha medo de mergulhar de cabeça! O AMOR se resolve por si! E dê atenção à pessoa amada, todos os dias. Surpreenda! Invente! Estamos neste mundo buscando o amor, corrigindo nossas falhas e procurando amar ao próximo!
O próximo pode ser VOCÊ!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A música e o silêncio

Muita gente deve achar que a música está presente em todos os momentos de minha vida. É verdade! Quer dizer, nem sempre! O que o título do post pré-anuncia, como que já entregando o ouro!
A música é uma companheira inseparável e será assim, até o fim dos meus dias.
Uso a música pra tudo: pra lembrar, esquecer, fugir, chorar, rir... Tenho uma música pra cada momento que vivi. E não sou eu que as escolho, elas é que me escolhem. Entram em minha vida como um turbilhão. Quando vou ver, já tá tocando no rádio do meu pensamento(risos). É um grude!
Não quero me estender, apenas acordei mais cedo e com vontade de escrever, de uma forma objetiva.
Já me perguntaram qual minha música preferida e arrisquei responder que, em alguns momentos, prefiro muito o silêncio! Nosso mundo já está tão poluído, em todos os sentidos, que gosto de me desligar, principalmente após um show. Gosto de uma boa conversa depois de um show. Ouvir somente o som da voz. Mas num ambiente pré-tranquilo. E defendo o silêncio em boa parte do dia, e da noite! Uma coisa praticamente impossível mas, vamos lá!
O silêncio me faz refletir. Necessito muito dele. Pra que na próxima vez que rolar o rock n roll, tudo saia perfeito!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Diário de bordo

Estou escrevendo de São Gabriel. Tocamos ontem no Boteco Spin, e hoje, no mesmo local, terá uma festa fechada onde também seremos responsáveis pela animação. Não consegui pegar sinal de rede sem fio no hotel ontem mas, consegui ficar algumas horas sem estar conectado na internet(risos). Acordamos quase duas e meia da tarde. Achar restaurante aberto nesse horário é praticamente impossível. Decidi optar pelo mais fácil: Am/Pm! Cheguei a brincar no twitter que o meu paraíso podia ser Am/Pm, afinal, tem de tudo aqui. O que mais preciso? Comida, bebida, revistas, jornais, wireless. Gasolina se precisar ir a algum lugar, portanto, tem tudo! Quer dizer, faltam algumas coisinhas(risos)! Nem mesmo o paraíso é perfeito(risos).
Falou, amigos! Amanhã tem show em São Sepé, com meu ídolo e amigo, Alemão Ronaldo! Abraços pra quem fica!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Crítica musical

Ninguém gosta de ser criticado! Poucos aceitam a crítica! Elas existem de várias espécies mas, venho aqui hoje, após tanto tempo, falar da, CRÍTICA MUSICAL! Não que eu seja especialista no assunto, apenas vou discorrer sobre meu ponto de vista.
Tenho visto na cena musical brasileira, dos anos 80 pra cá, que crítico musical virou profissão. É mais ou menos assim, com todo o respeito: você gostaria de tocar um instrumento mas não tem o dom mas, gosta muito de música. Chega a ter uma coleção invejável de discos e livros sobre o tema. Vira crítico musical! Sim, no Brasil existem bons críticos, jornalistas, publicitários. Gente que escreve bem pra caramba. E também não precisa ser crítico pra escrever bem. Assim como não precisa escrever bem pra entrar pra área da comunicação. Tem coisas que vamos aprendendo à medida que elas vão acontecendo, como o antes e o depois da universidade. No caso da comunicação, você gosta de falar muito, se expressa bem e vai fazer Jornalismo. Você tem bastante criatividade e entra pra Publicidade.
Bom, voltando a crítica musical. 
Você tem um estilo, estético e sonoro. Se o crítico não gosta do teu estilo ele vai lá e te malha! Sem pena ou piedade. Escreve falando mal do teu trabalho. Se for o inverso, vai falar bem. Simples assim? Acho que não! Os críticos devem ser imparciais! Deveriam, né?
Muitos críticos respiram música, devoram livros. Tornam-se verdadeiros "experts" neste recinto. Outros, nem tanto. São desinformados e levianos. Julgando e pré-condenando o trabalho do artista.
Existem jornalistas que viram críticos. Poetas. Escritores. Ou gente comum. Que apenas gosta de fazer isso.
Acho a crítica perfeitamente saudável, do ponto onde, depois da filtragem, restar apenas o que for conveniente.
O crítico te ajuda falando bem, mas também ajuda falando mal. Tem coisas que não prestamos atenção. E o crítico está de vigia. Esperando seu próximo passo!
O crítico assume o papel de um "produtor oculto", porque ele também enxerga as falhas do disco, coisas que o produtor "verdadeiro" deixou passar. Isso pode vir a acontecer. E faz o artista ter mais cuidado no próximo trabalho. Focar os detalhes.
Tirem suas próprias conclusões! Não existe perfeição! Se alguém criticar seu trabalho, como você irá reagir? Será que criticar não se faz necessário?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Despertar

Tudo passou tão depressa
E eu ainda estou tomando o amor
Que restou do seu copo.
Vou usar com outra pessoa
As boas coisas que você deixou.


Mas não estou tomando o seu tempo
Nem morrendo de sede no vento
Quero andar sem me preocupar
Se vamos bater mais adiante.


Vamos à luta
Cada dia que custa viver
Minha conduta de ontem
Permite não me aborrecer.


Quando o copo secar
Já terei meu amor próprio
Pra te emprestar.
E quando o outro dia chegar
Terei ganhado um amor novo
Pra me despertar.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Nem as horas!

Existem muitas situações que são completamente raras hoje em dia. Uma delas é, alguém te perguntar as horas! "Culpa" da modernidade! E o acesso dela ao alcance de mais e mais pessoas.
O horário de Brasília está estampado em todo lugar! Basta olhar e pum, lá está ele. Sinceramente, me sinto nu sem relógio mas, tenho inúmeras alternativas pra consultar as horas: o relógio de parede, o aparelho celular, o painel do carro, o microondas, o laptop, etc... e por aí vai... Deve ser por isso que o tempo está passando cada vez mais depressa(risos)!
Perguntar as horas é raro mas, acontece! Há um tempo era sinônimo de assalto! Ainda dá pra desconfiar, dependendo do lugar em que você está!
Esses dias fui tocar numa cidade pequena e bingo, alguém me perguntou as horas! Fui prestar atenção na pessoa que perguntou e notei que estava vestida normalmente! Menos mal, né? Não estava nua(risos). Não parecia ser alguém que não podia comprar um relógio ou possuir um celular. Mas sei lá, vai ver o relógio tava no conserto ou, o celular foi esmagado por um caminhão. Ou a pessoa não gosta de usar relógio nem celular. Só usa celular nos dias de semana. Ou esqueceu o celular na cabeceira da cama! É, minha imaginação anda fértil demais, tirando minha inocência...
Mas falando sério... Gostei muito de ter respondido. Me senti útil! Foi uma coisa simples mas bacana! Aonde a pureza não está totalmente perdida! Pena que o nosso tempo já passou...

domingo, 9 de maio de 2010

Uma letra (título talvez provisório)

Eu sei
Sempre vou ter coisas boas pra contar
E tudo o que eu puder imaginar
Pra te dizer.

O tempo vai passando assim
E eu sem saber se vou ter você pra mim
Não sei se agora é a hora certa
Cada vez mais meu coração aperta.

Mas só sei
Que sempre vou ter coisas boas
Pra te contar
E o que mais você quiser ouvir
Eu vou cantar.

A noite pode ser clara,
O dia pode ser escuro
Só você vai me dizer
Se vamos pra um lugar seguro.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reclamar versus Elogiar

Faça a seguinte pergunta a você mesmo: durante o dia você costuma reclamar mais ou elogiar mais? Não vou julgar ninguém, certo! Vou falar por mim! Na verdade vou comentar sobre meu comportamento anterior. Eu costumava reclamar mais! O tempo inteiro!
Elogio não é o contrário de reclamação, mas podia ser, não é? O que me levou a digladiar essas duas palavras, justamente por elas não serem antônimos e, ao usar a palavra "elogio", desejo compensar o que seria o inverso da palavra "reclamar", não desmerecendo ou vilipendiando a palavra "agradecer", que é de suma importância, talvez ainda mais.
Mas o MOTIVO da postagem é o ponto de partida do pensamento, da ideia. Portanto, não adianta. Tenho que chegar ao fim com esse propósito.
No meu dia-a-dia, tenho notado como as pessoas estão mais predispostas a reclamar, reclamar mesmo! Com raiva e sem vergonha! E parece que, se alguém cutucá-las, aí vira um inferno. Uma verdadeira explosão de ânimos e stress.
Em nossa vida existem os prós e os contras, a lei de Murphy, superstições, acaso, destino, "maktub", e o que mais você achar que possa contribuir ao andar da carruagem. Todas essas coisas, se colocadas num liquidificador astral, irão fazer da sua vida a sua vida. E sempre tem alguém que reclama(risos)! Na verdade muita gente reclama, não, todo mundo reclama! E elogiar que é bom, nada!
Reclamamos porque o nosso dia foi horrível. Choveu. O pneu furou. O banco estava lotado. O arroz queimou. A cerveja estava quente. Minha namorada falou que ia ligar e não ligou. Coisas desse tipo! Coisas desse tipo?!
Sim! E por aí vai...
Mas elogiar que é bom, nada! O que estou exatamente a fazer é, reclamar da ausência de elogios! Tá bem, é só dessa vez!
Elogiar quando ela cortar o cabelo. Pintar as unhas. For bem na prova. Quiser fazer um concurso sabendo que não vai passar, etc,etc.
Mas não vale fingir. O elogio tem que ser sincero, autêntico!
O elogio é uma coisa tão inesperada que, quando alguém é elogiado, é atacado de surpresa!
Todo mundo tem uma coisa que ninguém mais tem. Descubra isso na pessoa amada, no seu irmão, no seu pai, na sua mãe, ou no seu vizinho. E diga isso a eles! Vai dizer? Duvido!
Bom, eu fiz minha parte. Também vale pra mim!
Agora vou elogiar minha cama... e depois, quem sabe, elogiar meus sonhos!

terça-feira, 27 de abril de 2010

2º Concurso de Composição II

Fiquei sabendo atráves de um amigo, por meio de um recado no orkut, que sou um dos 15 finalistas do  Segundo Concurso de Composição do músico, nacionalmente conhecido, Leoni, da música "Garotos".
Fui pego completamente de surpresa quando li o recado. Estou muito feliz! Agradeço aos "votantes", pela escolha, tão inesperada, em minha pessoa.
Agora estou na reta final. Só resta pedir-lhes, se gostarem da música que está abaixo, votarem em mim no site do Leoni:http://www.leoni.com.br/concurso_composicao_2_final.php. Ah, é necessário fazer um registro para votar. Coisa rápida. Agradeço a paciência! Cruzem os dedos!

2º Concurso de Composição

domingo, 25 de abril de 2010

Na própria palavra

Quando um telefonema salva
Quando um olhar basta
Quando um beijo cura
Quando um sorriso dura.

Uma palavra ilude
Quando a noite chega
Antes que o tempo mude
O amor cega.

Quando já não dá mais
Quando se precisa de paz
Disparo e o tiro nega
Te largo e alguém pega.

Quando tudo, tudo,
Nada é nada
Quando me confundo
Na própria palavra.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Idade

Recentemente completei 35 anos de vida! Legal, né? Que bom, estou inteiro, com algumas rugas mas, conservado. Nunca me dão a idade que tenho. Sempre me dão pelo menos uns 7 anos menos! Que ótimo, né? Será que vai ser sempre assim? Chegar aos 45 e continuar com essa vantagem?
Pois é, seria bom! Por que não?
Me perguntaram qual era a sensação de se completar 35 anos de vida. Não sabia o que responder. Talvez a mesma sensação de se fazer 34, 33, 32... (risos). 
Já passei por vários aniversários sem fazer balanço algum. Encarava ESSE DIA como uma data qualquer, como qualquer dia normal. E, outros, fazia um pequeno balanço sobre como tinha sido minha vida até ali. Era sempre uma "pocket análise". Nada muito profundo ou demorado. Mas que merecia uma sutil atenção especial.
Desta vez não foi diferente. Mas por que será, passam os anos e os detalhes se modificam? Você percebe coisas onde antes não enxergava nada. Passa a aceitar melhor os fatos. Começa a entender o porquê de tantas outras coisas. E as coisas pelo qual você ainda não aceita ou entende, deixa para os próximos anos. Onde, talvez, a maturidade venha com mais força.
Trinta e cinco anos: uma idade boa, para ser um homem maduro, independente, bem-humorado. Desses 3 só sobrou o "bem-humorado", porque não sou totalmente independente. Ainda tenho que cantar muito pra viver. Meus bois não estão à sombra. Maduro?! Me digam quem é?
Trinta e cinco anos: uma idade ótima pra ser pai. Já tenho 2 filhos, um casal! Será que é também uma idade boa pra ser filho?
35 anos: já plantei duas árvores. 
35: escrevo neste blog, o que me dispensa de escrever um livro.
Ainda tem muita coisa boa para acontecer, nos próximos 35 anos.
Segue o baile...



terça-feira, 23 de março de 2010

Se não puder chegar na hora
Chegue ainda mais cedo
Se não conseguir assustar agora
Pelo menos meta medo.

Sei que você custa caro
Por isso não vou deixar barato
No teu tempo cada vez mais raro
Você descansa enquanto eu me mato.

Teu jeito de se importar
Não importa mais
Quando a tampa se fecha
É pra não sair o gás.

Não me diga que horas são
Nem quero saber
Liga o rádio na estação
Que hoje vou amanhecer.

terça-feira, 9 de março de 2010

Coisas que me tiram do sério!

Há um tempo, qualquer coisa me tirava do sério. Qualquer coisa mesmo! Hoje em dia restaram algumas poucas coisas capazes de fazer isto. Na verdade, após várias sessões terápicas, essas "coisas", me tiram só um pouquinho do sério. Às vezes quase nada. Tenho um rio de paciência!
Aqui vão elas: bêbado chato! Ninguém aguenta, né? Ninguém merece, isso sim! Motorista que não dá sinal ao dobrar! Essa é a minha favorita(risos). Pô, você tem que adivinhar pra onde o cara vai dobrar. É mais fácil acertar na Mega Sena! Telefone chato de manhã! No meu caso, de manhã é dose. Já viram músico acordar de manhã? Se virem, me avisem! Pior é aqueles que deixam o telefone tocar até cair a linha. Deve tocar o quê, umas 15 vezes? Telefone tocando em momento inconveniente! Bom, aí a pessoa do outro lado não tem como saber. Pula essa!
Coisas que só acontecem comigo: construção no apartamento em cima do meu! Começa de manhã, bem cedinho. Vizinhos chatos e barulhentos no apartamento em cima do meu! Vizinho portando cachorro macho ou fêmea, que late ou chora no apartamento ao lado do meu! Vizinho com a televisão alta, música alta, fumando algum tipo de material ilícito no perímetro do meu apartamento! Vizinho conversando na sacada de madrugada em alto e bom tom! Vizinho que chega de boate ou barzinho berrando no corredor! Bah, vai servir o chapéu em muita gente! Quem nunca fez essas coisas? O chato deve ser eu! Ou to sendo muito chato ou to ficando velho(risos). Mas sei lá, sabe! Apenas estou tentando respeitar as pessoas. E tem gente que não está nem aí. Onde foi parar a educação que recebemos? Por que hoje em dia é assim e pronto? Parece que o mundo virou um caos! Ninguém mais se respeita, ninguém mais se ajuda! E depois vão colocar a culpa no governo! Falar é fácil! Vamos mudar de dentro pra fora. Existe hora e lugar pra tudo. Ainda bem, porque a ditadura acabou faz tempo!

domingo, 7 de março de 2010

Jasmim

Quando você não está aqui
Nada acontece
O sol não vem,
Meu corpo não aquece.

O dia fica estranho
E a noite não tem fim
Meu coração desse tamanho
Fica pequenininho assim.

Me traga você pra mim
Teu sorriso,
Teu abrigo,
Teu perfume de jasmim.

Quando você não está aqui
Meus olhos ficam sem direção,
Não sai som do meu violão
E não consigo terminar a canção.