terça-feira, 17 de julho de 2012

Celular

Não tenho Iphone. Acho que nunca vou ter. Nada contra quem tem. O celular ao meu ver é pra falar/escutar. E escrever também. Pois acho um barato esse lance de não precisar andar com um bloco de anotações embaixo do braço caso pinte uma inspiração.
Já tive celulares que me fizeram perder o "emprego"! Explico melhor: ele tocava, a bateria morria e eu ficava na mão. Podia(era) ser um contratante querendo um show... não preciso dizer que ele foi ligar pra outro.
Sem falar na neura de contar as tomadas que havia no palco. Sim, tinha que sobrar uma pro celular senão corria o risco de ficar incomunicável outra vez. A bateria durava tipo dois dias no máximo. Igual ao Iphone.
Hoje possuo um celular em que a bateria dura uma semana. Não é pedir muito, né?
Só falta agora inventar um notebook que também fique ligado esse tempo todo. Aí peguei pesado.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Perguntas que eu gostaria de responder

Dá pra tocar uma música mais agitada?


Ah, você é músico? Qual o nome da sua banda?


Quantos violões você tem?


Você também sabe tocar guitarra?


Dá pra tocar uma música mais agitada?


Tem um cara ali na mesa que sabe tocar. Dá pra deixar ele dar uma "canja"?

Ah, você é músico? E o que tu faz pra viver?


Você acorda cedo?


Quanto você ganha por mês?


Dá pra tocar uma música mais agitada?


O que tu faz no teu tempo livre?


Tá bom de cachê?


Dá pra anunciar essa placa aqui?


Ah, então seus pais também tocam?


Você vem de uma família de músicos?


Dá pra tocar uma música mais AGITADA?





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dança da chuva

O violão é o instrumento mais fácil de tocar errado. O teclado é o instrumento mais fácil de tocar em todos os tons. O violino é o instrumento mais fácil de ser um desastre(pra quem ouve). Quem for músico vai saber do que estou falando. Quem não for provavelmente vai perguntar pra um músico.
Ah, o caminho árduo de ser músico... começa com uns 2 ou 3 acordes e você já quer tocar, mostrar ao "mundo" que, justamente esses 2 ou 3 acordes são suficientes. Será?
Antigamente aquelas revistinhas de música eram minha total referência em música. Todo mês era só ir à banca mais próxima. Vinha muita coisa errada. Acordes trocados. Menor no lugar do maior e vice versa. Mesmo achando que algo não soava bem eu confiava minha vida àquelas revistas. Se tava ali era lei. Uma credulidade ingênua baseada na informação impressa. Depois de muitaaaa prática o ouvido começava a perceber o que realmente encaixava. Ou não encaixava. Fitas cassetes tocando horas a fio estourando o falante do 3 em 1. Era a forma mais segura de "tirar"/aprender uma música. Todo esse esforço nunca foi em vão. Os olhos brilhavam ao descobrimento de um novo acorde...
Hoje tudo é bem mais fácil. É só saber a dança da chuva...