segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O amor

Conhecemos o amor desde que nascemos, ao primeiro contato com nossa mãe. O afeto, o zelo, a paciência e o cuidado são ferramentas do amor.
Os primeiros passos e o amor por nossos irmãos, tios, avós, vai aumentando à medida que crescemos. Logo vem o primeiro amor de infância, mesmo que platônico ou com um simples gesto de se dar as mãos.
O tempo passa mais um pouco e você já tem 12 anos, outra cabeça, outro amor, outra fantasia, sonho, ideal. O amor mora na mesma rua, bairro. A duas casas da sua.
Com 15 anos você já pode oficializar o namoro, o amor. Vai pedir permissão ao pai da moça. Namorar às quartas no sofá. Depois no portão. E finalmente... o beijo. Seu coração acelera e você não sabe o que está acontecendo. Começa a pensar nela 24 horas por dia. Não come. Não dorme direito, não faz os temas. Quando sai com os amigos só fala nela. Pergunta dela para as amigas. Escreve cartas, poemas. Dorme com a fotinho dela embaixo do travesseiro. Você se entrega! Um sentimento tão velho/novo e você se entrega, completamente. Afinal, não há o que temer. Que experiência você tem disso? Nenhuma! Nunca conheceu o amor antes.
Logo, ela não corresponde. Se apaixona por outro alguém, mais feio, mais bonito, com a unha encravada, não importa. E você?! Ficou a ver navios! Chora, sofre, arranca os cabelos, rasga suas cartas, fotos. Uma ferida se forma. Só o tempo irá cicatrizar. Você tenta se distrair, sair com os amigos. Reuniões dançantes. Cinema. Domingo. Pipoca. Parque.
Até outro amor chegar...
Continua.

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