segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O guardador de carros

Essa função se tornou moda nos últimos tempos. Há 3 hipóteses para o seu surgimento: a crise no início dos anos 90, o ócio mesmo, e a desculpa para bebuns tomar a sua/nossa cachaça de cada dia. Nesse caso, a deles.

Não há um lugar onde eu vá que não tenha um guardador de carros. Tomaram conta das ruas, até mais do que os carros(será?). A estimativa é que exista 1 guardador para cada 20 carros. Em breve terá um guardador para cada 10, 5 e caindo. Em alguns lugares tem 2, 3 guardadores. Chega a ser uma disputa para "cuidar" melhor do seu veículo.

Mas vim aqui discorrer sobre a "tática" dos guardadores: uns chegam a ser bem ousados na sua intervenção, enquanto outros optam pela "boa" educação.

Confesso que não curtia ser repreendido por um guardador anunciando a "segurança" do meu carro. Mas fui cedendo à medida em que eles foram ficando mais astutos no quesito marketing pessoal. Paralelamente, ainda sobrevivem os mal educados, desbocados e queixosos mas, não são estes que chamam minha atenção.

De uns meses pra cá, passei a notar com outros olhos tais abordagens: uma noite dessas, estava quase chegando à porta do carro. Já tinha avistado o guardador se aproximando. Pensei imediatamente em dizer que estava sem dinheiro trocado. Ele foi mais rápido do que eu. Mostrou um sorriso gigantesco, usou um tom de voz suave e foi de uma simpatia desigual. Me desarmou(risos)! Usou palavras do tipo: "Seu patrimônio está bem cuidado", e "Tenha uma excelente noite". Teve um que eu jurava que era um poeta desempregado(risos). É, parece uma solução nova para um problema antigo.

Pense bem, se o cara for legal com você, não há como escapar. A não ser que você não possua nem mesmo uma simples moedinha(risos).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O café

Quase sempre preciso da companhia de um café para escrever. As palavras fluem melhor e as ideias se desprendem. Redigir sem este acompanhamento é como ficar nu. Claro que às vezes não disponho deste recurso e então vai a seco mesmo.

Desde que me conheço por gente sou movido à café! Sem café não funciono. Não há um dia em que eu não tome café, um cafezinho que seja.

Tenho uma tese sobre o café: ele nem sempre é bom mas, o cheiro, sim. O Aroma do café é sempre bem vindo. Em qualquer lugar, qualquer instante.

Iniciei com o tradicional café com leite. Depois troquei para o expresso. Quando cheguei em Santa Maria, descobri o "carioquinha" e virei fã, por ser mais fraco e tenro que o expresso. Durante um tempo notava que ele estava fazendo mal a minha garganta e então mudei para o pingado, ou Macchiato. E continuo até hoje.

Sabe de uma coisa? Preciso de outro café!