domingo, 28 de dezembro de 2014

Feliz 2015!

Amigos, desejo a todos um feliz e próspero ano novo! Que em 2015 todos os objetivos sejam realizados e que possamos sempre ter a oportunidade de aprender e evoluir!
Prometo mais postagens em 2015(se a faculdade me permitir) com histórias e curiosidades.

Muita saúde e paz, porque o resto a gente corre atrás!

Que assim seja!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ela disse que ele disse

Ela disse que ele disse
Que o pôr do sol é normal
Que tanto faz ser ridículo
Se o mundo segue igual.

Ela disse que ele disse
Que o amor não tem sal
Que a rotina transforma
Todo e qualquer casal.

Ela disse que ele disse
Ela disse, ele disse.

Ele disse que ela disse
Que o mundo dá voltas
Quando fecha uma janela
Se abrem todas as portas.

Ele disse que ela disse
Não me procure mais!
Perdoe meus dias ruins
E deixe-os para trás.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Boa noite! #sqn



Esta imagem já foi a representação da minha realidade. Hoje os moldes do entretenimento mudaram, pelo menos pra mim, em alguns aspectos. Como não toco mais em boates, só em barzinhos, ainda consigo chegar a tempo de curtir um bom filme em casa. Mas tive muitos momentos de vislumbrar o sol nascendo.

Hoje me realizo tocando cedo, terminando de tocar cedo e, após o show, ainda sobrar aquele tempinho pra degustar alguma coisa ou bater um papo com músicos e amigos.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sinatra

Há quem ouça Frank Sinatra e pense que é só um radialista cantando. Há quem passe pelo bosque e só veja lenha pra fogueira. Estas afirmações não são vagas. Tudo depende da direção do olhar. Se eu quero ver amor, posso enxerga-lo até num espinho. A loucura não se encontra somente no caos. Ela repousa durante a tempestade, por entre portas fechadas.

Uma vez me disseram, "o inferno é a gente que faz"! O inferno e o céu, tanto faz, estão aí, estão aqui, em todo lugar. Pegue suas ferramentas e construa um barco. Navegue em águas calmas. Se o barco aguentar. É provável que você implore pra que o tempo vire.
O suplício por um desafio. Alma morna nem pensar.

Há quem escreva bobagens e ache tudo muito interessante.
Há quem leia o que escrevo e também ache a mesma coisa.

*Segunda frase: Tolstoi

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Fumante + ouvinte + passivo= EMC²

Por longos duros anos fui fumante passivo. Frequentei os lugares mais esfumaçados alusivo ao meu trabalho. Não havia como fugir ou tentar driblar essa condição. Irrefutável.
Enfrentei incontáveis invernos com a respiração comprometida. No verão, ainda era possível disfarçar mas no clima frio, respirar a fumaça de cigarro trazia à reboque uma enxurrada de doenças respiratórias com todo aquele menu pertinente dos ites. E vocês precisavam ver minhas roupas como ficavam, ou melhor, senti-las.

Por longos duros anos fui ouvinte passivo. Nunca tive muita sorte para vizinhos de bom gosto musical. Nossas predileções nunca batiam. Triste sina.

Uma vez me mudei para um local que parecia ser tranquilo. E era. Tive um vizinho que ouvia músicas das décadas de 20 e de 30. Na época eu cheguei a cogitar que se tratava de um senhor. Qual foi minha surpresa ao saber que quem escutava aquelas músicas era um rapaz de 18 anos?! Pois é, ele tinha um gosto corriqueiramente estranho pra sua idade.
Mais tarde surgiram duas vizinhas que, com seus saltos, não me deixavam dormir de maneira alguma.

Ao longo desses 21 anos de música continuo sendo ouvinte passivo, cada vez mais, porque não há onde se esconder. A poluição sonora só aumenta. Para cima e avante. Está cada vez mais difícil ter um pouco de paz. 

Ser músico, às vezes, ou quase sempre, te obriga a digerir coisas que não faz o menor sentido. Pelo menos pra mim. 

Acho que preciso morar no campo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Influências

Não, não vou escrever sobre minhas influências musicais. Poderia mas, hoje não.
Vocês já prestaram atenção que, tudo o que somos foi influenciado por alguém ou alguma coisa? Pois é, construímos nossa identidade/personalidade através de outras pessoas: família, amigos, livros, discos, anúncios, propagandas, imagens, formadores de opinião, pensadores, etc.
Existem inúmeras fontes por aí, espalhadas por todo lugar. Algumas iluminam, outras iludem. Algumas iludem, outras iluminam.

Mal nascemos e já somos influenciados a ter um time. A criança nem se dá ao luxo de escolher. Os pais já têm tudo planejado: pra qual escola vai, que profissão vai seguir. Somos praticamente "forçados" a percorrer um caminho que talvez nem gostaríamos.
Depois vem as influência dos amigos. Fazemos tudo por eles, inclusive "tentar" gostar das mesmas coisas. Claro que também acontece o efeito inverso, eles acabam por gostar de coisas que gostamos.

Topamos com as coisas ao nosso redor e as filtramos, numa espécie de seleção natural, que mais se adapta com o que poderíamos chamar de "verdadeira" identidade. Somos o que comemos, escutamos, vestimos; somos parecidos com quem nos faz companhia. Somos parecidos com o tipo de música que ouvimos. Cada vez mais parecidos com as máquinas que nos empurram goela abaixo todo esse lixo negativo da mídia. Somos semelhantes com as ideias de um grupo, pertencentes a uma classe fomentada por influências paliativas.

Somos influenciados a ser o que não somos.

Devemos tomar muito cuidado com o tipo de influência que percebemos. Construir pilares sólidos através de triagens positivamente duradouras.

As consequências poderão ser perturbadoras. Só depende de nós.

Vote consciente!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Apocalipse

Por anos à fio, carreguei um fardo de água mineral no porta malas do carro. Um, não, dois. Era uma forma de me obrigar a tomar água pois, em casa, dispunha de opções mais atraentes, como o refrigerante ou a cerveja. Sem falar na preguiça monstruosa que paralisava minha qualquer vontade de dar o primeiro passo.

Tenho um amigo de infância que, de tempos em tempos, me liga pra botar os assuntos em dia. Mas o que ele não esquece é de perguntar sobre o fardo de água. Diz que estou me preparando para o apocalipse(risos).

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Carona

Constantemente fui compelido a não dar carona para pessoas estranhas. Aquela coisa de conselho de mãe, de avó.
Numa dessas viagens à trabalho, pelas cidadezinhas da região, passei próximo à
UFSM(Universidade Federal de Santa Maria), e vi um rapaz acenando. Tive um ímpeto de parar. Foi automático. Perguntei o destino e ele confirmou que ia pro mesmo lugar que eu. Pedi pra embarcar e seguimos viagem. Notei que era ligeiramente tímido e conversamos somente o básico. Também falei pouco de minha vida pessoal, inclusive preservei minha profissão. Quando falo que sou músico todo mundo me pergunta o nome da banda(risos)e tenho de explicar que não faço parte de nenhum grupo e que toco sozinho. Sozinho? Sozinho como? Voz e violão, eu respondo sempre.
Bom, a viagem seguiu seu curso e passei a perceber um rapaz incrivelmente humilde, de fala simples e um alto nível de aplicação nos estudos, dado o teor da conversa.
Enfim, chegamos ao local acertado: ele se despediu, agradeceu e me desejou uma boa festa(eu estava indo tocar numa formatura). Eu desejei-lhe boa sorte!

Quando me afastei um pouco dali fiquei com a sensação de dever cumprido. Como se eu tivesse obrigação de dar aquela carona. Vai ver o cara é uma pessoa boa!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Napoleão

Quase todo mundo sabe como Napoleão perdeu a guerra, na chamada batalha de Waterloo, nas imediações da cidade com o mesmo nome, na Bélgica. Foram 113 mil aliados(Prussianos, Austríacos, Britânicos e Holandeses) contra 72 mil franceses. Dizem que foi derrotado duas vezes por sua hesitação, o que culminou num confronto decisivo. Até aí, tudo bem, mas não vim aqui dar aula de história, basta pesquisar na www.


O que quero dizer é que, refiro-me bastante à Napoleão, quase o tempo todo, sempre quando uma coisa falta, quando vejo alguém indeciso ou numa situação de dúvida. Na vida de músico então, frequentemente surge uma menção. Já explico:



Há uma pluralidade de episódios permeando essa condição, como esquecer uma pecinha indispensável para o funcionamento de um equipamento, algo como um simples cabo de força. Sem ele o equipamento não funcionaria, não é mesmo? Pois é, mas muitas dessas "pecinhas" são esquecidas e o total esquecimento delas é, por mim, atribuído à Napoleão. "Napoleão perdeu a guerra porque esqueceu tal pecinha"(risos).



Uma vez o outro músico esqueceu de levar o pedestal(aquele objeto que segura o microfone). E tivemos que improvisar pedindo para a namorada dele ficar segurando(o microfone, não o que você ficou pensando). Daí novamente a perda da guerra de Napoleão foi reescrita: Napoleão perdeu a guerra porque o fulano esqueceu o pedestal(risos).



Uma vez fomos tocar numa cidadezinha próxima e no meio do caminho o baterista percebeu que havia esquecido o pedal do bumbo da bateria. Estávamos na metade do percurso, é verdade, mas tivemos que dar meia volta. Voltamos e chegamos a tempo de jantar antes do show. Por pouco a frase não ecoou da minha boca.



Outra vez uma namorada ficou indecisa na hora de escolher um picolé (e olha que ela já havia aberto o freezer da loja). Eu fui inventar de dizer que a indecisão fez Napoleão perder a guerra. Ela ficou furiosa comigo. Após esse evento decidi parar de regular ou questionar a indecisão das pessoas.



Dizem que essas frases não devem ser ditas, de forma alguma, na frente de vestibulandos. Vai que eles acreditam(risos).



Este post ficaria recheado de histórias mas prefiro contar só uma parte. E eu continuo a falar: Napoleão perdeu a guerra por causa disso ou por causa daquilo.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O tempo

Fazendo uma profunda autoanálise, percebi o quanto gastei meu tempo gratuitamente. Quer dizer, pra se fazer boas escolhas(ou escolhas sábias), primeiro temos que cometer escolhas erradas. Sendo assim, meu tempo não foi de todo, desperdiçado. Mas refiro-me ao tempo gasto a toa, esbaforidamente em vão. Apressado, impaciente, impulsivo. Sem um mínimo de maturidade.

Investi em coisas que achava ter retorno. Tentei construir castelos que não consegui terminar. Percorri caminhos que não levaram a nada. Adentrei ruas que não tinham saída. Me perdi.

Houve um tempo em que subestimava o tempo, acreditando que ele não fosse habilitado a correr. Que a imagem do espelho congelaria... Que nossos pais, parentes e amigos durassem pra sempre.
Houve um tempo em que não me importava com o amanhã. Completamente o ignorava. O desprezava. Dava de ombros. Acreditava não fazer sentido perder o sono preocupado com o futuro, um futuro tão distante de onde eu estava. Esse futuro chegou. Estou preparado? Pergunto-me.

Talvez me aventure a responder amanhã.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Pretérito

A cada novo ano que entra não me dou conta de que as músicas antigas que eu canto ficam ainda mais antigas, isso sem falar nos filmes que vi. Deixa ver... As músicas mais antigas do meu set devem ser dos anos 1920 e, os filmes - que assisti ou reassisto - dos anos 1960, 1970. Puxa, não quero parecer antiquado mas, muitas dessas músicas são atemporais e, os filmes, verdadeiros clássicos. Embora com o passar dos anos fiquem mais distantes. Distantes do seu nascimento, remoto do tempo em obtiveram algum sucesso ou projeção. Mas nem por isso deixaram de me impelir uma revisitação. Neste caso, ticket de idas e voltas.
Esquecei de mencionar os livros que li, e que, alguns, tornei a reler. Talvez os deixe para mais tarde, quando estiver na sala de espera de Deus.
Nota-se que "somente" músicas e filmes encabeçam o rol de minhas prioridades existenciais.
O ano mal - bem - avança e minha patrulha mental custa a detectar a sensação da velocidade do tempo entre as músicas e o cinema, deixando-as pra trás.


Happy new year!