Bem vindo outubro!
Noite chuvosa, café e leitura, o que mais posso querer? Só falta o tema.
Tava pensando no que o Cazuza dizia sobre seus heróis morrerem de overdose... pois sim, tive alguns deles também. Mas meus heróis reais morreram de AIDS! O próprio Cazuza, Renato Russo e, até onde se sabe, o Zacarias, dos Trapalhões e, Freddie Mercury, do Queen. Heróis estes, que estavam um pouco mais ao meu alcance, no quadrado do vídeo.
Cazuza foi um poeta, e me influenciou muito quando eu tinha 15 anos e ensaiava minhas primeiras letras.
Com Renato Russo não foi diferente: sua potente voz, seu desprendimento engajado, o raciocínio rápido em suas composições me chamaram a atenção e, por um tempo me espelhava nele.
Zacarias era um trapalhão diferente. Ele tinha uma luz instantânea, com seu humor e seu jeito, por vezes tímido, espalhavam graça ao redor. Era de uma ingenuidade pura e fez muita falta no humor brasileiro.
Freddie Mercury também me surpreendeu pela potência vocal. Sua maneira de interpretar era algo único. A primeira vez em que ouvi "Love Of My Life" foi um tiro no coração! Essa canção ficou ecoando durante minhas elementares viagens as cidades vizinhas. "We are The champions" era uma música que levantava qualquer baixo astral.
Um tempo depois vi na TV o show Barcelona, em que Freddie cantava com a cantora lírica Montserrat Caballé. Foi realmente incrível! Duas grandes vozes se digladiando(no bom sentido) e emocionando o mundo inteiro.
Essa turma está fazendo falta. Se estivessem vivos, Cazuza e Renato provavelmente seguiriam a moda neo literária e, paralelamente a seus trabalhos, lançariam livros. Zacarias, quem sabe, estaria na turma do Didi. Freddie, após uma longa carreira solo estaria reativando o Queen para uma possível "digressão"!
É isso, por hoje é só...
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