quarta-feira, 30 de março de 2011

Sonho

Você já se imaginou vivendo outra vida? Com outra profissão? Pois é, pouca gente tem essa decisão formada desde antes da adolescência. Os que sobraram seguem o andar da carruagem, só vindo a descobrir mais tarde. Mas e aí? Você se formou, virou advogado, médico, engenheiro, professor, biólogo, etc. será que você está nessa porque seu pai, sua familia queria muito? Olha eu querendo mudar a profissão das pessoas(risos). Que isso, só quero propor uma reflexãozinha de nada. Tem pessoas que são indecisas, né? Demoram, demoram e nada. Vão no impulso!
Eu queria ser piloto de Fórmula 1! Queria muito! Acordava cedo todo domingo(risos) pra não perder as corridas. Depois inventei de desenhar. Criava gibis, rabiscava uns retratos. A familia e os amigos levavam fé! Quando descobri a música tinha pensado em várias alternativas até me render completamente a ela. Estava tão latente que não parou mais.
O que era talento se tornou profissão e o resto foi esquecido. Estou feliz fazendo o que gosto! Agradeço a Deus por me deixar fazer o que nasci pra fazer!
Mas e você, está fazendo o que sempre sonhou?

terça-feira, 22 de março de 2011

II - Tecla Pause

Este post era pra ter sido escrito antes, mas os fatos que foram acontecendo mudaram um pouco a ordem das coisas então, aí vai...


Como tem acontecido desde que me mudei pra Santa Maria - vivo aqui há exatos 11 anos - aproveito o período de carnaval, em que tudo desacelera, ou simplesmente nada acontece, pra visitar minha familia na minha terra natal, Uruguaiana.
Cada vez que a visito é uma nova sensação, um reencontro fascinante. Ver os amigos que tanto me inspiraram, impulsionaram a seguir esse caminho de ser músico. Ver minha familia, meus pais e tios, é sempre revigorante! Os mates na calçada. O churrasco reunindo toda a turma. Meu pai falando a famosa frase após o almoço: "comi como um arcebisto metropolitano"(risos)! Ah, não tem preço!
O que vinha ocorrendo todas as vezes em que ia pra lá era de me estressar, ficar chateado ou entediado. Ficava 2 dias e já queria voltar(risos). Levei muito tempo pra me dar conta. Bem a verdade eu tinha um conflito interno com "minha" cidade: onde não fui valorizado, poucas oportunidades de trabalho musical, enfim. E por um tempo carregava isso comigo. Não que me incomodasse mas, em algum momento isso tava ali, vindo a se manifestar de repente. Qual minha surpresa quando solucionei a questão aceitando as coisas como são, ou como aconteceram. Nada era minha culpa e nem a cidade merecia ser pré julgada. As circunstâncias me fizeram partir e isso acontece em toda cidade "pequena". Você ir prum centro maior onde tem mais chances de alcançar a plenitude, no meu caso, profissional.
Pela primeira vez não queria voltar. Queria ficar um pouco mais. Descansar. Curtir mais a familia e meu "novo" amor! 
Foi bom ter voltado com a sensação de renovação e com a cuca limpa! Pronto pra recomeçar tudo de novo!

sábado, 19 de março de 2011

Non 100 se

100 palavras, 100 por que
100 %, 100 se arrepender.

100 nada, 100
100 rumo, 100.

100 razão, 100 poesia
100 chão, 100 fantasia.

100 grana, 100 pano pra manga
100 galho, 100 essa
100 pressa.

100 amor, 100 sabor
100 sível, 100 significado
100 tido
Non 100 se.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Há bares que vem pra bem - Parte 2

Seguindo o mesmo tema proposto no "Manual de bons modos"... ali tem coisa que pode até ser verdade, ou não ser "tudo" verdade. É uma questão de ajuste.
Realmente existem pessoas que "passam" dos limites mas, num lugar que oferece bebida alcoolica você quer o quê?! Depois de umas e "muitas", qualquer situação movimentada a partir das duas da manhã será dificilmente evitada. Isso é uma questão de bom senso!
Cantar "Parabéns a você" durante uma música já é de praxe. No início eu ficava puto mas agora eu paro e canto junto(risos). Dá pra acertar com a direção do bar o nome do(a) aniversariante e canta-la numa ocasião combinada.
A famosa "canja" sempre vai existir. Quando começei a tocar em bares eu "emprestava" o palco pra todo mundo. Queria ser gentil e prestativo. Me arrependi, pois o número de pessoas que sabiam tocar era mínimo. A maioria fazia fiasco e queria só aparecer. O que me botava numa saia justa com o dono do estabelecimento. Hoje em dia aprendi a driblar melhor essa história. A canja vai depender do lugar, e pra quem!
O bar é um lugar pra beber, conversar e, escutar música, ou tentar! Isso vai depender da acústica do local. A música ao vivo é um Plus! Lugar pra fazer show é num teatro, boate ou estádio de futebol. Claro que, no bar, vai ter pessoas que não estão nem aí pra você, mas também têm aquelas que vão ali por sua causa, que interagem e pedem músicas.
Continua...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Há bares que vem pra bem

Existem bares e bares. Toquei em bares que o clima era tenso. Outros, inóspito. E isso depende da região ou cidade. Os perfis também impõem como tudo deve ser: a temática, a luz, o som, o volume, a proporção das mesas, etc. Não tem como escapar ileso, - a não ser que você tenha muita grana, que não é o meu caso - quase todo mundo começa de baixo, tocando em lugares com som e decoração precários. No meu caso o som, sempre estava bom, do agrado. E hoje em dia o som está cada vez pior e cada vez melhor(risos). À exigência do ouvido, que deseja mais volume, mais qualidade. Digo pior porque as casas estão investindo mais no lance estético e menos na parte técnica. Na verdade o que observo é um palco pra voz e violão onde colocam bandas. Isso não é uma regra. E o som que comportaria perfeitamente um formato voz e violão está "tentando" aguentar uma banda. E melhor porque a tecnologia sopra a nosso favor. Depende sempre de quanto você quer(e pode) gastar.
A questão das regiões e cidades: essas possuem maneiras peculiares de fala e comportamento. Foram criados e acostumados assim. Não vamos escapar de ouvir "toca Raul" bem aaltoo!
Aqui no sul não há como se livrar do famoso pedido: toca "Amigo Punk"? Ou, "Amigo Punk"! Acreditando que você sabe tocar!
Continua...