quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amigo

Como se mede a intensidade de uma amizade? Amizade é compartilhar as coisas? Ter o mesmo pensamento? Gostar das mesmas coisas? Sim, é tudo isso e mais um monte!
Tenho amigos que passa o tempo e a amizade continua, inabalável. Tenho amigos que, infelizmente, o destino nos colocou a prova, e apesar dos obstáculos, continuamos juntos. Ganham se amigos e perdem se amigos. Todo dia. Toda hora. Tenho todo tipo de amigos: músicos, artistas de profissão e fora dela, escritores, poetas, médicos, engenheiros, advogados, pintores, pedreiros, motoboys... amigos do dia-a-dia. Do papo na esquina, no elevador, no corredor, no consultório. Agora tem aqueles amigos que você conhece há anos, que vem da infância, de um túnel do tempo imaginário.
Tenho um amigo de longa data e quase não nos falamos faz tempo. Tive o prazer de conviver um período significativo pra mim e depois bastante turbulento pra ele. Mas estávamos lá e sempre que podia a gente se ajudava. Esse amigo tinha uma tese especial empregada na amizade, nas amizades sinceras. Amigos que valessem a pena eram "medidos"assim, pela tese que vou falar, quanto aos outros, parceiros de festa, não entravam nessa "lista".
As amizades continuavam com o tempo e cada vez que alguém aprontasse alguma, esse descuido era medido, sim, medido e o tal "amigo" caia um pouco em seu conceito, dependendo da gravidade do fato. Se o mesmo amigo fizesse uma coisa positiva subia de novo(risos). E assim ele ia filtrando seus verdadeiros amigos. Restaram poucos, eu sei, mas se evitou um monte de aborrecimento e desentendimentos.
Amigo, se estiver lendo isso saiba que sou teu fã a aprendi muito contigo.
Feliz dia do amigo!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Batatas no forno


Ingredientes:


- 4 batatas inglesas grandes
- Requeijão Cheddar
- Maionese
- Frango desfiado
- Salsinha
- Pepinos em conserva
- Azeite de oliva


Preparo:


- Lave bem as batatas e após secar enrole-as com papel alumínio; coloque-as numa assadeira e no forno à 250º por uma hora e 10 minutos, mais ou menos( foi o tempo que eu deixei). Com um garfo de churrasco finque as batatas de vez em quando para ver se estão macias.


Prepare o molho:


Numa tigela misture 3 colheres sopa de requeijão cheddar e duas colheres sopa de maionese. Misture até engrossar. Acrescente o frango desfiado(eu compro o frango desfiado de caixinha) e continue mexendo. Salpique um pouco de tempero verde e alguns fios de azeite de oliva. Pegue um pepino em conserva e corte bem picadinho como se cortasse alho. Ponha na tigela e misture. Está pronto.


... Uma hora e 10 minutos depois, retire a batata do forno e com paciência o papel alumínio(CUIDADO pra não se queimar). 


Leve a batata no prato e corte-a em cruz, como na foto. Despeje o molho em cima. Depois me conte o que aconteceu.


Porção para duas pessoas.


Voltaremos!

domingo, 17 de julho de 2011

Devaneios

Escrever, escrever, escrever... por que? Porque me apraz. Liberta as amarras da imaginação. Talvez não tenha sentido algum. Talvez você entenda de uma forma diferente. Talvez te atinja o coração, a mente, o sangue, os músculos... quem sabe o ouvido. Tomara que seja o ouvido e o coração!
Por que fazemos música? Pra mostrar? Pra guardar? Prum dia importante? Quero que alguém veja, escute e diga: você conseguiu traduzir o que eu queria dizer, de uma forma tão simples. Ter alguma coisa pra dizer não é nada se não tiver alguém pra escutar. E "talvez" exista por aí milhares de pessoas que possam se identificar com isso, com aquilo que você quer falar.
Por que cantamos músicas dos outros? Boa pergunta! No inicio eu queria aprender, não importa que músicas fossem. Mais tarde fui me aproximando de um lugar que me levaram e, quem sabe, queria ficar. Bem depois, visitei outros lugares e descobri que não era ali. A visitação continuava, sem sucesso, sem pressa e despretensiosa. Percorri diversos caminhos até chegar na praia. Onda após onda minha estrada estava marcada. Pegadas na areia, rastros deixados de uma vida que termina em... música!
Quando uma canção termina outra acaba de começar...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Obrigado, papai do céu"

Toda vez que procuro uma vaga no estacionamento do shopping, minha filha, Bia, de 4 anos, agradece dizendo "obrigado, papai do céu, por guardar um lugarzinho pra nós"!
Dia desses estava em Alegrete onde ia tocar num Pub local e, ao chegarmos na cidade(minha filha não estava) circulando a praça(o Pub fica em frente a praça principal) notamos que não havia mesmo vagas disponíveis naquela área. Consegui estacionar o carro só três quarteirões adiante. Fomos passar som, jantar e rumamos pro hotel, naquele velho ritual conhecido de uma banda.
Bom, cochilo pra cá, cochilo pra lá, banho, produção de moda(risos) e voltamos pro pub. Lá estávamos nós circulando outra vez a praça que continuava cheia de carros. No que fiz a volta comentei com o pessoal da banda essa "historinha" da Bia. Eles riram e qual não foi a surpresa geral quando avistamos uma vaga bem em frente onde iamos tocar? Ei, funciona! Todo mundo falou(risos).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sons

Existem sons que fascinam a gente. Sons da natureza. E outros que nós mesmos produzimos.
Deitado vendo um filme noite dessas ouvi o som de uma bebida sendo servida num copo e percebi o quanto esse som é prazeroso, relaxante... talvez me faça querer tomar vinho, ou água. O som da água é uma coisa interessante. O barulho que ela faz quando entornada a um copo, se chocando com o gelo. Numa cachoeira. O som do mar. O som do mar na concha. Sons que acalmam ou que dizem 'amanhã um novo dia virá'.
E depois do som da água não poderia deixar de falar do elemento que briga diretamente com ela: o fogo! O som do fogo ao digladiar com a lenha é algo fora do comum. Um som único.
Existem sons tão singulares que me fazem abster das notas musicais. Agora se você bater num copo irei instantaneamente pensar nisso(risos).
Você já ouviu um som e foi transportado pra longe?
Pois é...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia mundial do rock

Acho que todos tem histórias particulares ou não sobre como o rock entrou em suas vidas. E depois que ele entra, meu amigo, não sai mais. É vício! O rock é embalado pelo destino. Você está lá ouvindo Fábio Jr. e um disco de rock cai em suas mãos, como se caísse do céu ou algo assim. Olha, nada contra Fábio Jr., o foco aqui é o rock(risos).
Conheço um monte de gente que faz música que gostaria de fazer rock. O rock é limitado e amplo, um verdadeiro paradoxo onde bastam 3 acordes para definir tudo e se você ainda não estiver satisfeito pode acrescentar um quarto.
A história do rock é genial, grandes bandas, grandes artistas e gênios, que criaram tendências, experimentalismos, moda sonora e visual, atitudes marrentas e politizadas. O rock levantou a
bandeira do paz e amor, participou da revolução sexual. O rock passou por tudo isso. O rock enfrentou tsunamis, furacões e terremotos, Restarts e outros gêneros. Emprestou seu talento ao pop. Levou seu peso ao jazz fusion. O rock passou pela bossa nova, MPB, viajou o mundo e tocou naquele radinho AM lá no sovaco da cobra.
Não há lugar onde possa se esconder. O rock te acha.
Como diriam os Mutantes: "posso perder minha mulher, minha mãe... desde que eu tenha o meu Rock and roll"!
Hasta.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Telhados de Paris



Participação especial no show beneficente Janu & Convidados no Theatro 13 de maio. Valeu Janu!

Filme

Sou um cinéfilo inveterado. Tem fases em que vejo mais filmes do que escuto música. E olha que na minha condição isso soa bastante estranho. Aprendi a gostar de filmes e decorar o nome dos atores com minha mãe. Quando determinado ator entrava em cena ela falava: Robert de Niro!
Lembro que gostávamos muito de filmes de terror. Depois que nasceram meus filhos passei a evitar esses tipos de filmes. O mais próximo que chego disso é ver um suspense.
Perdi a conta de quantas vezes assisti alguns filmes. Filmes como "Fuga de Alcatraz", "Um sonho de liberdade", a trilogia Indiana Jones, "Perfume de mulher", "A força do destino" - pra citar alguns - assisti mais de vinte vezes(risos). Ah, e curto muito os filmes nacionais também.
Depois de um show pode ser um momento perfeito para um filme.
Ah, sem pipoca. Chocolate, talvez...

sábado, 9 de julho de 2011

De camarote

É engraçado, sempre que alguém termina um relacionamento aparece uma legião de "descontentes", com esse tipo de frase: "eu não gostava dele(a) mesmo", "não combinava contigo", "ah, eu achava que vocês não tinham nada a ver"... inclusive gente da própria família. Por que essas pessoas nunca se manifestaram antes, né? Já nasceram com estômago tolerável!
Aí, então depois que ouvem a versão de uma das partes meu Deus do céu, passam a odiar a(o) outra(o). Como se a história bem contada fosse o suprassumo da verdade, absoluta! Uma turma aparelhada com um arsenal de julgamento. Deviam trabalhar num juri.
Gostaria de perguntar a cada uma delas aonde fica o amor no meio disso tudo? Porque a paixão, o desejo, a vontade de permanecer juntos só existia para essas duas pessoas. A galera da arquibancada assistia o filme na versão implícita.
Logo que essas duas pessoas terminam o relacionamento fica um carente pra cá e um carente pra lá. E do lado de fora uma fila de "o próximo" querendo pegar o lugar do anterior. Não se pode nem respirar. Perder tempo pra quê? Viver como antigamente já era. 
Faça uma enquete na sua vida, a torcida dos que são contra é imensa, maior que a do Corinthians! Já a dos que são a favor se conta nos dedos. Talvez a sua mãe ou o seu pai. Quem sabe a sua avó, que ainda acredita que no tempo dela "tudo" era diferente.
Fico pensando comigo mesmo, como é fácil julgar os outros, né?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Presságio musical?

Caminhando em direção ao centro, ainda próximo de onde moro, escutei uma melodia sendo assobiada, e muito bem entoada, por um senhor. Não demorou quase nada pra que eu reconhecesse a música: Amigos para sempre! Olhei para o tal senhor e falei "amigos para sempre", ele sorriu e entrou num carro. Não foi assim que aconteceu realmente, mas era o que poderia ter sido. Se eu tivesse escrito que aconteceu vocês acreditariam, né?
A melodia apenas fez a mente funcionar e ainda me "deu" alguns segundos para responder o nome da canção. Poderia ter pensado em algum amigo logo que a ouvi mas nada me ocorreu. Mas não é por falta de amigos(risos).
Maravilhoso poder escutar alguém assobiando em brados, feliz, aquela hora da tarde.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Descontração

Foto tirada pelo meu amigo Gustavo Larré no Moinho Bar e Petiscaria num dos shows semana passada.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Uma nova emoção

Não conheço o Rio de Janeiro! Sempre tive vontade de conhecer. Bom, o Rio de Janeiro também não me conhece. E o resto do Brasil então? Também não conheço. Mas ele também não me conhece. Não sei o que é pior, eu não conhecer o Brasil ou ele não me conhecer? Parece pretensioso isso mas não é. Ao invés do pior pelo menos sei o que é melhor.
Nessa nossa vida de músico, que não é nada fácil, o bacana é viajar e conhecer "lugares", distantes ou não, por aí. Esse é o barato, que na verdade sai caro. Quanto mais longe mais custos. Isso inviabiliza às vezes de o artista cantar em outras culturas, por exemplo.
Do tempo em que eu dormia com a foto de uma guitarra embaixo do travesseiro nada ainda me impede de sonhar. E olha quanto já consegui.
Espero poder continuar conhecendo lugares e levando minha música pra outras pessoas. Não acho que cantar "Amigo Punk" aqui, Porto Alegre, Alegrete, São Gabriel, Tupanciretã, Uruguaiana, seja a mesma coisa. Pode ser a mesma música mas sempre será uma nova emoção...