sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, feliz ano novo!

A todos os amigos, anônimos ou não, o meu eterno agradecimento, por aqui buscarem palavras, sentido para suas vidas e distração nos momentos de folga e até mesmo, quem está no trabalho e "foge" um pouquinho e vem pra cá, pro meu refúgio! Desejo a vocês um ano de vitórias, de luta e de conquistas! Que o sol brilhe cada vez mais em seu caminho! Que não importa em que você acredita, mas no fim, todos os caminhos nos conduzam para o bem, fazendo o bem e ajudando a quem precisa. Se você deixou de atingir alguma meta, não se preocupe, neste ano você a atingirá! Que o novo ano nos traga saúde, amor, felicidade, dinheiro suficiente pra viver e ter algum lazer, divertimento nas horas vagas e uma reserva pra ser usada em situações positivas.
Aos amigos músicos desejo um ano com muita música no coração! Que essa mesma música possa tomar conta dos corações aflitos e acalentar a esperança de que tudo vai melhorar! Não é fácil e às vezes dá vontade de desistir. Mas não devemos nos entregar. Seguir em frente sempre!
Feliz 2011! Feliz ano novo! Que tudo se realize! E lembrem-se, "quem quiser ter um amigo, que me dê a mão"...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estilos

Pouca gente sabe mas, iniciei minha carreira tocando músicas pra gente um pouco mais velha. Boleros e Roberto Carlos foram os temas principais. Acrescenta-se aqui também pitadas de nativismo.
Minhas referências eram os músicos mais velhos, que tocavam na noite, e tinham uma carreira "sólida". Quando se está aprendendo - neste caso, no MEU caso - não se tem muita filtragem, tudo o que vier, vem bem. De Roberto a Raul. De Benito a Jorge BenJor e, assim por diante. Queria saber o máximo de canções. Diversos estilos. Agradar a todos os gostos.
Gostava muito de observar e isso me impulsionava a ampliação do repertório pessoal. Não era muito de perguntar. Só quando necessário. Era possível, nos bares, "roubar" os preciosos acordes do instrumento base e levar na lembrança, pra casa, e praticar depois. Minha memória era(é) ótima.
Realmente tive excelentes professores(mestres), que me "ensinaram" talvez, o caminho mais difícil. Sou grato a eles!
Parecia não ter muita escolha, preferência por estilos! As músicas me pegavam de jeito. Sabe aquelas esteiras de fabricação em série? Era eu! 
Não estava atento ao que tocava nas rádios. E sim, ao que tocava na noite, nos bares, no que os outros músicos tocavam. Eles sim, me influenciavam.
Viajei por diversos estilos. Em casa, tocava de música instrumental - jazz, blues - a MPB. Acabei ficando um pouco chato, chegando a desprezar certos gêneros, me distanciando de outros. Descobri após análise que isso faz parte(risos).
Finalmente pisando em Santa Maria, sentia que meu destino estava selado, escolhido! Ah, antes passei por uma banda de "rock" - julgava eu - indefinida, mas que acrescentou bagagem/coragem!
E ainda o "conjunto" gaudério pelo qual me meti. Sem saber nada. Sem gostar muito. Aprendi a dar muitas risadas nos finais de bailes, na hora de desmontar o equipamento. Grandes amizades se formaram e inimizades sem fundamento.
Em Santa Maria queria tocar um repertório refinado. Há quem diga que eu tocava "música para restaurante". Francamente, também achava. Hoje ainda me chamam por isso, às vezes.
O tempo não pára e quem é esperto, sobrevive. Quem liga a antena, descobre, cedo ou tarde. No meu caso foi... no meio. Incorporei o Pop-rock! No jornal dizia: bar tal, Marcelo Massário - Pop-rock e MPB.
As modas iam chegando, ficando, passando e, eu nessa. Imparcialidade total. No meio desse turbilhão fui adquirindo minhas coisas: equipamentos, instrumentos, meu primeiro carro.
Existe dentro de mim um sonho e hoje, aqui/agora, vou revelar pra vocês: gravar um disco! Vinil, gente, vinil. Esse lance de CD veio depois.
Daí pintou o lance de fazer um disco. Graças a Lei de Incentivo à Cultura(LIC)! Mas esqueceram de me contar que a empresa "patrocinadora" do projeto podia simplesmente se "recusar" a depositar o valor devido - vou escrever assim pra evitar - futuros - mal entendidos - e isso acarretar numa destruição completa de um sonho. Um sonho distante que até então, se "tornara" possível. Poderia ter ficado "de cara" com isso, mas não fiquei! Não era pra ser. Uma hora dá. Se é que se pode adiar um sonho...
A ideia de ter uma banda própria surgiu como um bálsamo entretanto, o motivo principal era corrigir falhas de mão de obra musical. Quando eu necessitava desse formato não encontrava bateristas, guitarristas e baixistas disponíveis, enfim, músicos livres. Ter uma banda pra chamar de sua é muito, muito conveniente(risos).
Através de minha amizade com Alemão Ronaldo fui me aproximando cada vez mais do rock - por o rock estar atrelado a ele - por ser um dos precursores do movimento Rock Gaúcho! Ah, queria uma banda pra mim também(risos). Na verdade, já a possuía e, não sabia eu, que ela veio sem querer/sabendo(risos). Tenho mais sorte que juízo.
Alemão participou do show e criamos um vínculo, amadurecendo um ano depois. Nesse tempo ficamos sem contato algum.
Voltando a falar de rock, - assunto que não domino muito bem - músicas passavam batido porque minha atenção estava voltada pra outro lado. Era imperceptível! E hoje, cada vez mais, me "afundo"nessa modalidade. E não deixo de escutar outras razões, musicais. Porque como já falei, cresci/bebi noutra fonte. Meu conhecimento se ampliou então. Sábio HD mental!
Não faz muito tempo toquei num projeto sobre a vida do sambista Noel Rosa. Prum - agora - roqueiro/marinheiro de primeira viagem, que empunha uma guitarra, voltar a tocar violão nylon é um reaprendizado(risos). E hoje estava tocando uma festa infantil, com repertório especializado. Essa é a graça da música. Levar o som que você tem que levar. Atingir o topo. Ou tentar. O topo já está lá, não vai mais crescer. Enquanto eu continuo crescendo...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Coincidência?

Há alguns anos, conheci um senhor no supermercado bem na saída do caixa, enquanto as compras eram guardadas. Não lembro bem o que ele me disse mas, rimos da coincidência de sermos conterrâneos. Um breve hiato se formou mas volta e meia nos reencontrávamos, no mesmo shopping, em diferentes horários. Acontece que em todos os "encontros", ele "trazia" lembranças de quando morava em Uruguaiana, nossa terra natal. Discorria sobre a época em que morou lá: detalhes, fatos, lugares, com uma precisão impressionante. De fato, eu, desconhecia muitas coisas, pois havia nascido tempos depois. Entretanto, tínhamos muitos amigos em comum. Os músicos da velha guarda: aqueles que um dia tive o prazer de chamar de "mestre"! E, sinceramente, ainda considero muitos desses.
Voltando ao senhor misterioso: não sei seu telefone, aonde mora, quase nada a seu respeito. Apenas seu nome, que prefiro preservar. Nos topávamos seguidamente, agora há um tempo não o vejo. Espero que esteja tudo bem com ele e que reapareça logo. Notava que os olhinhos dele brilhavam toda fez que "contava" sua história...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Respeito é bom!

Frequentemente somos "atropelados" emocionalmente! Seja de uma forma boa, positiva, ou de forma arrasadora, negativa - pena não ser a primeira. Já ser abalroado pelo amor é maravilhoso! Nos faz ver o mundo com outro prisma. Mas não venho hoje falar de amor - tema predominante em minhas palavras, letras, vida, etc. Estou aqui para falar da parte não muito boa. Numa época de solidariedade e reflexão deveria estar fazendo minha lista de "presentes", com o natal tão próximo. Entretanto prefiro comentar sobre, os "sapos" a que somos "obrigados" a engolir! Parece, parece não, as pessoas ESTÃO mais irritadas. Serviçais que trabalham em lugares públicos te respondem na lata, na caradura! E ainda retrucam. Pô, na minha época não era assim. Tá certo que "hoje" todo mundo tem sua opinião, sua liberdade de expressão. Acabou a ditadura. Vivemos num país livre! Mas eu pensava que o cliente sempre tinha razão! Pois é, tinha!
Outro dia fui atravessar a rua e um cara parou o carro dele em cima da faixa. Reclamei e fui xingado. Mas quem estava errado era ele. Não sou perfeito. Já cometi pequenos delitos. Um amigo dizia: o ser humano é um transgressor por natureza. Com toda razão. Mas aonde vamos parar?! Agora veja o paradoxo: outra vez fui atravessar a faixa e lá estava outro cara com a moto em cima da mesma. Quando fui reclamar o cara abriu um baita sorriso - me desarmou! Prefiro mil vezes o sorriso do que um xingamento!
Papai Noel poderia espalhar um pouco de bom senso...
Feliz natal!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tudo o que eu preciso

Letra que surgiu na madrugada de hoje:

Algumas noites de sono
Pra me recuperar
Outras noites de sonho
Pra conseguir alcançar
Uns dias de esforço
Pra recomeçar.

Algumas horas de som
Pra relaxar
Uns minutos de fama
Pra realizar.

Só preciso de algumas horas,
Alguns dias
Pra tentar
Pra viver
Pra te amar ou
Te esquecer.

Algumas horas pra cair na estrada
Outras noites para o tudo ou nada
Uns dias pra voltar à realidade
Uns minutos pra sentir saudade.

Você é tudo o que eu preciso
Aqui e agora!

Achado não é roubado!

A última vez que achei dinheiro na rua... deixa eu ver... não me lembro! Acho que ainda era moleque. Quando vi não acreditei! Pensei naqueles dinheiros falsos, de brinquedo! Não era. Tão real quanto um beliscão! Ah, faltou dizer o valor encontrado... daqui a pouco termino a postagem sem revelar: uma nota, nova, de cinco reais. Estava levemente amassada. Deveria estar em posse de algum mendigo ou "borracho", esses que andam pelas ruas. Como estava indo almoçar, pensei de súbito pagar o almoço com aquele dinheiro. Não foi preciso. Preferi doar. Sei lá, natal chegando e, sempre, nesta época do ano, tem alguém precisando mais do que eu! Mas que foi inusitado, ah, isso foi.
Papai Noel poderia "espalhar" algum para os necessitados!
Se eu não voltar aqui, feliz natal pra vocês!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Show



Muito legal o show que rolou no Cammellus Bar: noite agradável, companhia dos amigos, pessoal da banda super descontraído e ainda, de quebra, os fãs ganharam aquelas famosas "palhetinhas"(risos). Obrigado ao Site Zoom pela cessão da foto.