quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dó maior e Deus te ajude

O título sugere uma frase muito usada pelos músicos da noite, dos bailes, dos bares, enfim, de músicos que tocam de improviso e sem ensaios. Acho que passei metade da minha vida fazendo isso(risos). Minhas lições foram capitaneadas pelas técnicas que aprendi. E isto soa ainda hoje de forma predominante.
Atualmente as coisas mudaram, não tem mais essa de, se vira meu!  Hoje você sobe ao palco sabendo o que vai ser tocado. É naquela onda de, músicos na mesma vibe. Naquele tempo era uma condição de quando se é jovem, de aprendizado mesmo.
O lado ruim de tocar sozinho é que você não tem a quem dizer essas coisas(risos). O título do post, por exemplo. Vantagens(desvantagens) do coletivo.
O que escuto em raros encontros com outros músicos no palco é: fica em dó que daqui a pouco passo por aí(risos).

Pra quem não sabe, , é o tom da música. O que vem a seguir é uma sequência de acordes relativos a essa nota( o dó). Acorde é o conjunto de 3 ou mais notas simultâneas. Trocando em miúdos, cada dedo da mão esquerda(se você for destro)(eu sei, é um paradoxo) pressiona uma corda que equivale a uma nota. As notas são 7, mas as possibilidades são infinitas! Capito?

E não adianta ficar nervoso...