sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dia de fã



Sessão de autógrafos do livro Astro-ajuda, do vocalista da banda gaúcha Nenhum de Nós, Thedy Correa, na Livraria Nobel. EU tava lá, e o Pedro, meu filho, também. Valeu Thedy! Valeu Biasoli!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O amor (parte II)

... o tempo passa. Você decide ficar um tempo só, reorganizando a paz que estava em conflito no seu coração. Procura se conformar. Você é jovem e não tem mais nada a perder. Tem todo o tempo do mundo. À sua frente vê um montão de caminhos que podem ser seguidos. Inúmeras opções. Escolhas.
Conhece outra pessoa. Se abre, mas nem tanto. Mas também não se fecha muito. A paixão vem como uma flecha dessa vez. Teme ser enganado mas, mergulha de cabeça. Este relacionamento dura um pouco mais do que o primeiro. Ao contrário do que se pensa, você é quem termina. Enxergou nele alguns pontos que não dariam certo.
Continua a se divertir com os amigos. Conhece algumas meninas em festinhas. Vai "ficando". Vai levando. Estuda, vai pra casa. Vai pro colégio, volta pra casa. No findi, agito com os amigos. É convidado pra ir numa outra festa: drogas, bebida farta... mas você recusa. Está a procura de outra coisa. A festa segue animada e lotada. Você procura a menina mais bonita. Encontra, na saída do banheiro. Se joga pra ela. Ela não quer nada. Não quer nada com um tipo como você. Sem futuro, sem emprego, "estudante", classe média. Não tem carro ainda. Bicicleta, dada pelo pai. O jogo fica entre olhares. Você respira fundo e a convida pra dançar. Ela hesita, mas aceita. Dançam um tempo meio que se analisando. O DJ toca "take my breath away" e você, sem pensar muito, puxa ela pra si. Dançam agarradinhos e sobra tempo pra falar alguma coisa em seu ouvido. Ela ri. Gostou de você. Não importa mais aquele lance de "estudante". Ela quer diversão, um cara que a divirta.
Se tornam inseparáveis. Ele leva seus cadernos para a escola. Ela deixa seus cabelos balançarem no vento. O amor chegou tarde mais cedo. O mundo fica mais colorido. O céu mais azul...
Eu me prolonguei, eu sei, mas não para por aqui.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O culpado

Eu mudei! É sério, eu mudei! Antes não notava, agora percebo claramente. Mudei os modos, o jeito, a fala, o pensamento... mudei o sentido da mudança em mim. Mudei até na maneira de encarar que, às vezes, ando um passo a frente e dois pra trás. Mudei no fato de aceitar melhor as coisas. De senti-las mais fielmente. Mudei na aceitação da maturidade, na condição mental de saber que não sou(posso ser) maduro o tempo todo. Mudei o coração: ele que era um simples(complexo) coadjuvante da cena arrebatadora que é o amor! Troquei o coração de papel. Papel principal. E o mundo passou a girar em torno disso.
Eu mudei. Meu coração amoleceu. Esqueci os filmes de ação para dar lugar aos filmes mais calmos. Livros? Também. Agora são livros que mostrem um caminho. Uma trilha de paz. Uma reflexão geral sobre a vida e como levar essa vida. Gostar da vida. De viver.
Por um tempo procurei um culpado! Afinal, pra quê tanta mudança? Meu mundo não chegou a virar de cabeça pra baixo mas, digamos que uns 90º predominam, até que alguém prove o contrário.
Agora já mudei. Não volto atrás. Me recuso! Quero ir pra frente. Seguir mudando, aprendendo.
E o culpado? Encontrei!
Culpa do amor!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O amor

Conhecemos o amor desde que nascemos, ao primeiro contato com nossa mãe. O afeto, o zelo, a paciência e o cuidado são ferramentas do amor.
Os primeiros passos e o amor por nossos irmãos, tios, avós, vai aumentando à medida que crescemos. Logo vem o primeiro amor de infância, mesmo que platônico ou com um simples gesto de se dar as mãos.
O tempo passa mais um pouco e você já tem 12 anos, outra cabeça, outro amor, outra fantasia, sonho, ideal. O amor mora na mesma rua, bairro. A duas casas da sua.
Com 15 anos você já pode oficializar o namoro, o amor. Vai pedir permissão ao pai da moça. Namorar às quartas no sofá. Depois no portão. E finalmente... o beijo. Seu coração acelera e você não sabe o que está acontecendo. Começa a pensar nela 24 horas por dia. Não come. Não dorme direito, não faz os temas. Quando sai com os amigos só fala nela. Pergunta dela para as amigas. Escreve cartas, poemas. Dorme com a fotinho dela embaixo do travesseiro. Você se entrega! Um sentimento tão velho/novo e você se entrega, completamente. Afinal, não há o que temer. Que experiência você tem disso? Nenhuma! Nunca conheceu o amor antes.
Logo, ela não corresponde. Se apaixona por outro alguém, mais feio, mais bonito, com a unha encravada, não importa. E você?! Ficou a ver navios! Chora, sofre, arranca os cabelos, rasga suas cartas, fotos. Uma ferida se forma. Só o tempo irá cicatrizar. Você tenta se distrair, sair com os amigos. Reuniões dançantes. Cinema. Domingo. Pipoca. Parque.
Até outro amor chegar...
Continua.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010