sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Toca Rauuullll!!!!



Foto do especial que rolou na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria-RS, nesta terça, dia 3. Fiquei muito feliz com o convite do meu amigo Janu Uberti, por me "presentear" com 3 canções do maluco beleza.

Foto: Dartanhan Baldez Figueiredo

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Chegando lá

Como se chega lá? Onde fica este lugar? O "lá", tem significados diferentes para cada um de nós. Para mim, além de ser uma nota musical, é um lugar em que estive inúmeras vezes. Todas as ocasiões em que conquistei algo pelo qual julgava ser "importante"!

O "lá" é uma meta, um objetivo, um pódio, um troféu, uma vitória, uma conquista, um orgasmo ou, um simples/complexo desejo.

Cada um sabe o esforço dedicado ao seu "lá". Cada qual vislumbra o caminho para o seu destino. Que é um universo particular e único.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Palavrão

Existem pessoas que têm uma super facilidade de pronunciar um palavrão como se estivessem falando 'eu te amo'. Falam de uma maneira melodiosa, sutil, como se o palavrão em si passasse remotamente despercebido. Confesso que já tentei falar assim. Não funcionou.
Do lugar onde venho, grossuras e xucrismos são comumente associados à educação nativa. Por esse predicado, o palavrão deveria sair de forma natural. Deveria. Mas não é como acontece(risos).
Aqui no sul temos um jeito peculiar de falar: ditados, interjeições; vocabulário característico. 

Quanto a interjeição do palavrão, escutei poucas pessoas falarem de modo tão suave. Talvez seja mais fácil dizer eu te amo num estilo mais agressivo.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Marceleza

Putz, retornei àquela fase em que só a lei da gravidade não basta pra segurar minhas calças(risos). Isso acontece quando... O trabalho é exaustivo durante a semana ou, existem preocupações pendentes, que acabam por me tirar o sono.
É o sonho de toda mulher emagrecer com facilidade, como eu.
E parece que vai surgir com mais frequência, já que cortei o açúcar do cardápio devido a taxa beirar a fronteira do diabetes. Dá pra mencionar a companhia da Coca zero agora.
Muita ou pouca gente tá lendo isso e pensando: por que esse cara não usa um cinto? Pois bem, cinto, pra mim, é igual guarda-chuva: são duas invenções profícuas mas não foram feitas pra mim. Sinto!
Como é desconcertante ser chamado de magrão. O que era bullying é tão usual quanto os mano e as mina.
Ainda bem que a falta de robustez não prejudica a prática de artes marciais, de que gosto muito. E sem querer fazer analogia mas, Bruce Lee era macérrimo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O guardador de carros

Essa função se tornou moda nos últimos tempos. Há 3 hipóteses para o seu surgimento: a crise no início dos anos 90, o ócio mesmo, e a desculpa para bebuns tomar a sua/nossa cachaça de cada dia. Nesse caso, a deles.

Não há um lugar onde eu vá que não tenha um guardador de carros. Tomaram conta das ruas, até mais do que os carros(será?). A estimativa é que exista 1 guardador para cada 20 carros. Em breve terá um guardador para cada 10, 5 e caindo. Em alguns lugares tem 2, 3 guardadores. Chega a ser uma disputa para "cuidar" melhor do seu veículo.

Mas vim aqui discorrer sobre a "tática" dos guardadores: uns chegam a ser bem ousados na sua intervenção, enquanto outros optam pela "boa" educação.

Confesso que não curtia ser repreendido por um guardador anunciando a "segurança" do meu carro. Mas fui cedendo à medida em que eles foram ficando mais astutos no quesito marketing pessoal. Paralelamente, ainda sobrevivem os mal educados, desbocados e queixosos mas, não são estes que chamam minha atenção.

De uns meses pra cá, passei a notar com outros olhos tais abordagens: uma noite dessas, estava quase chegando à porta do carro. Já tinha avistado o guardador se aproximando. Pensei imediatamente em dizer que estava sem dinheiro trocado. Ele foi mais rápido do que eu. Mostrou um sorriso gigantesco, usou um tom de voz suave e foi de uma simpatia desigual. Me desarmou(risos)! Usou palavras do tipo: "Seu patrimônio está bem cuidado", e "Tenha uma excelente noite". Teve um que eu jurava que era um poeta desempregado(risos). É, parece uma solução nova para um problema antigo.

Pense bem, se o cara for legal com você, não há como escapar. A não ser que você não possua nem mesmo uma simples moedinha(risos).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O café

Quase sempre preciso da companhia de um café para escrever. As palavras fluem melhor e as ideias se desprendem. Redigir sem este acompanhamento é como ficar nu. Claro que às vezes não disponho deste recurso e então vai a seco mesmo.

Desde que me conheço por gente sou movido à café! Sem café não funciono. Não há um dia em que eu não tome café, um cafezinho que seja.

Tenho uma tese sobre o café: ele nem sempre é bom mas, o cheiro, sim. O Aroma do café é sempre bem vindo. Em qualquer lugar, qualquer instante.

Iniciei com o tradicional café com leite. Depois troquei para o expresso. Quando cheguei em Santa Maria, descobri o "carioquinha" e virei fã, por ser mais fraco e tenro que o expresso. Durante um tempo notava que ele estava fazendo mal a minha garganta e então mudei para o pingado, ou Macchiato. E continuo até hoje.

Sabe de uma coisa? Preciso de outro café!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A foto da capa

A foto que ilustra a capa do blog foi tirada por um outro propósito. Captada numa manhã preguiçosa pelo fotógrafo Fabiano Dallmeyer, em meados de 2009, a foto deveria/poderia ser usada no disco que eu estava preparando a fogo baixo. Esse disco acabou não acontecendo por questões políticas. Ora, tudo é política, não é mesmo?
Ontem, passeando por Silveira Martins, passamos, minha mulher e eu, pela casa que inspirou esta belíssima imagem. Imediatamente pensamos em voltar. Demos a volta e paramos. Num pensamento quase unânime, decidimos posar no mesmo lugar onde a fotografia foi tirada. No que vimos que havia gente na casa, desistimos. Uma pena.
Lembro que essa locação foi escolhida de maneira ligeiramente espontânea, enquanto passávamos de carro, à época. As melhores coisas acontecem assim.

Abaixo, um momento de descontração na sessão de fotos, com a produtora Carla Arend:





segunda-feira, 8 de julho de 2013

Quando ficamos à sós
Eu penso em desatar os nós
Falo do passado
E em tudo que deu errado.

Minhas fraquezas
Tristezas e desilusões
Se resumem nessas questões.

Quero desabafar meus amores
E poder curar minhas dores
Rir um pouco da solidão
Me distrair com uma canção.

Já passou perto
Meu coração está deserto
Buscando o teu perdão.

Vem aqui, me diz
O que eu quero ouvir
Quero sentir de novo
Aquele amor
Que era feliz
E agora virou rancor.

Onde está, onde está você?

Volta aqui, vem me esquecer...

terça-feira, 2 de julho de 2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Marque a alternativa certa

(    ) Eu quero... Uma casa no campo... (Zé Rodrix/Tavito)
(    ) Eu quero... A sorte de um amor tranquilo... (Cazuza/Frejat)
(    ) Eu quero... Uma mulher que seja diferente... (Juca Chaves)
(    ) Eu quero... Sempre mais. (Ira)
(    ) Eu quero... Sol nesse jardim. (Catedral)
(    ) Eu quero... Ter um milhão de amigos... (Roberto Carlos)
(    ) Eu quero... Só você... (Roupa Nova)
(    ) Eu quero... Te roubar pra mim. (Ana Carolina)
(    ) Eu quero... Te levar... (Paulo Ricardo)
(    ) Eu quero... Um samba. (Chico Buarque)
(    ) Eu quero... É que esse canto torto, feito faca, corte a carne de vocês. (Belchior)
(    ) Eu quero... Ver você mandar na razão... (Djavan)
(    ) Eu quero... Paz e arroz... (Jorge Benjor)
(    ) Eu quero... É botar meu bloco na rua... ( Sérgio Sampaio)
(    ) Eu quero... Ver o som da alegria... (Gonzaguinha)
(    ) Eu quero... Ser feliz agora... (Oswaldo Montenegro)
(    ) Eu quero... Ir pro cinema... (Titãs)
(    ) Eu quero... Festa, eu quero rua, eu quero é me apaixonar. (Alemão Ronaldo)
(    ) Eu quero... Águas paradas. (Diego Dias)
(    ) Eu quero... Me enrolar nos teus cabelos... (Wando)
(    ) Eu quero... É morrer, bem velhinho, assim, sozinho... (Nei Lisboa)
(    ) Eu quero... Me esconder debaixo dessa sua saia... (Martinho da Vila)
(    ) Eu quero... É tocar fogo nesse apartamento... (Caetano Veloso)
(    ) Eu quero... A sina de um artista de cinema... (Los Hermanos)

*Pesquisa feita com canções destes autores.
Escolha a alternativa que combina com seu estado de espírito.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Frio

Parece que o frio chegou. Uma "leve" degustação de como será o inverno que se aproxima. Decididamente não é uma estação pela qual eu simpatize. Dentro de mim acordam todas as preguiças que o frio insiste em trazer, juntamente com os problemas de garganta, rinite, bronquite e outros ites. Por um tempo consegui atenuar essas manifestações com a acupuntura. Fiz um tratamento por quase 3 anos que se mostrou bastante eficaz(recomendo). Ainda não sei responder porque nos afastamos das coisas que nos fazem bem.

É estranho vir aqui falar do clima e suas consequências mas, é o assunto mais comentado nos elevadores. Ou nos papos de fila de bancos, mercados...

Será que teremos um veranico no meio deste frio?

sábado, 1 de junho de 2013

Depois dos 30

Casei de mentirinha pela primeira vez num casamento da roça, no jardim de infância, quando tinha 4 anos. Namorei só pegando na mão aos 6. Dei meu primeiro beijo aos 12. Conheci o rock aos 13. Andei a cavalo aos 14.  Passei sabão de glicerina no cabelo até os 15, só depois conheci o "shampoo". Comecei a gostar de maionese só depois dos 15, antes só gostava de mostarda. Tirei minha carteira de identidade aos 16. Perdi minha virgindade aos 17. Servi ao Exército aos 18. Tirei minha carta de motorista aos 19. Andei de Mercedes pela primeira vez aos 20(vocês tinham que ver a cara dos vizinhos). Saí da casa de minha mãe pra morar sozinho aos 20. Uso lentes de contato desde os 21. Mudei de cidade aos 24. Usei All Star pela primeira vez aos 30. Me tornei pai depois dos 30. Entrei pra faculdade depois dos 30. Conheci a mulher da minha vida depois dos 30.

30 minutos de jogo no segundo tempo. Ainda dá pra mudar. Reverter o placar. 30 segundos de jingle: dizer tudo em 30 segundos. 30 canções que você não pode deixar de ouvir. 30 livros que você não pode deixar de ler. 30 lugares que você não pode deixar de conhecer. 30 receitas que você tem que aprender. 30 melhores amigos. 30? 30 e poucos.

E eu continuo experimentando novas sensações, desde sempre.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Do tempo...

Cara, eu sou do tempo em que se batiam palmas em frente às casas. Tinha "lanterninha" no cinema. Tinha ascensorista no elevador. As placas dos carros eram amarelas(essa eu "roubei" do Floreio), apertava a campainha das casas e saia correndo. Ninguém usava cinto de segurança. Nem capacete pra andar de moto. Quando era criança jogava bolinha de gude, andava de carrinho de rolimã, jogava "taco", rodava pião. "Assaltava" o pomar dos vizinhos. Esconde-esconde. Pega-pega. Estátua. Stop. Era tanta coisa. Tanta coisa inocente, pura, que não existe mais nos dias de hoje. O mundo era menos violento. Tinha mais ar puro. Menos barulho. O palito do picolé vinha premiado. O sino tocava na hora do recreio. As pessoas falavam merenda. Ah, e tinha "merendinha"(risos). Tinha circo e parque. Roda gigante. Carro choque. Piscina no clube. Banho de cachoeira. Sinuca. Canastra. Patente. Truco.

Cara, será que no meu tempo era chato?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Disneylândia

Toda vez em que entro numa loja de instrumentos musicais me sinto como se estivesse na Disneylândia! É correto afirmar que nunca estive na Disney mas, seguidamente tenho esta impressão. Acho muito divertido ver as novas possibilidades tecnológicas. Necessidade e desejo: qual vencerá? Certamente a necessidade pois me pergunto atormentado se preciso realmente disso?  Procuro a resposta na logística e de fato não se deve confundir um desejo com uma necessidade! Existem coisas que devem repousar apenas no consumo simbólico, como querer ter uma Ferrari, por exemplo! Ainda assim, possuo uma lista de instrumentos musicais de desejo(risos). Tenho este catálogo desde que comecei a tocar, na mesma época em que guardava fotos de instrumentos. Claro que, este rol é exclusivamente mental, ou seja, sei de cor as armas de minha estimada cobiça. E, conforme o tempo vai passando vou satisfazendo essas loucuras. Com os pés pesados no chão. Sem extravagâncias.

Dia desses, minha filha estava falando justamente sobre conhecer a Disney. Melhor ir preparando o bolso... E fazer companhia a ela não será má ideia.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O coisa

Era recorrente na adolescência, pelo menos na minha, chamar o amigo que acabávamos de conhecer de "o coisa"(risos). Eu, tu, ele e o... "coisa"! Depois de um tempo, claro, pois não dava pra decorar o nome da criatura!
Em todas as brincadeiras sempre tinha um...  Coisa, ou dois, três... Se fosse uma turma nova. Mas era o coisa!
Essa coisa de falar o coisa era coisa normal. Guri, gurizada, molecagem...

Um grande amigo meu, nessas andanças da vida, quando não lembra o nome de alguém, imediatamente fala: gente fina! Legal, né? O coisa virou gente fina! Esse é o grande barato da vida!

"Gente coisa é outra fina".

domingo, 19 de maio de 2013

Vendedor de discos

Se foi o tempo em que o vendedor de discos entendia de música. Talvez isto ainda aconteça em alguns lugares mas não aqui.

Num outro tempo, ser vendedor de discos era o máximo - pelo menos pra mim. Tinha uma aura cercada de mistérios, de sabedoria... Uma filosofia musical bastante abrangente. Hoje em dia o vendedor não precisa mais se esforçar pra vender um... CD. Não existe mais aquele lance de decorar as bandas, fuçar o encarte, saber o nome de todas as músicas. A mídia se encarrega de tudo. Você chega na loja e pede o disco do artista tal, banda tal. O atendente não precisa mais passar uma enxurrada de informações cabíveis para te convencer, ou para sanar aquelas tuas dúvidas musicais frequentes(risos). Tudo é "culpa" da www!

Naquele "tempo", o vendedor de discos possuía um vasto conhecimento sobre o material musical exposto nas lojas. O cara sabia de antemão algumas curiosidades peculiares dos artistas, das bandas e inclusive dos equipamentos: fulano da banda tal usa guitarra Gibson. Beltrano usa baixo Fender; sicrano usa bateria verde-clara, etc. E era esse tipo de coisa que me fascinava. Tinha vezes em que eu aparecia na loja somente pra ficar por dentro das novidades. Passava a tarde toda lá(risos). Um longínquo final de década em Uruguaiana, onde predominavam apenas duas lojas. Uma época em que a única preocupação era a escola e a música. Bons tempos.

Hoje, vender discos perdeu a poesia. Quer dizer, comprar discos perdeu a graça!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Estampa no pampa

Qual a chance de você tocar uma música da banda que está estampada na camiseta de uma pessoa que tá na plateia e ela não reagir? Muito pouca, né? Opa, to respondendo com outra pergunta: muito pouca! Pronto!
Outra vez a experiência esqueceu de me proteger(risos).
Talvez seja só a moda. O que vem por trás aí é outra história.
Ia ser legal se cada pessoa que aparecesse no show usasse uma camiseta com um nome de banda. Tipo: The Beatles; Guns N' Roses; Queen; Led Zepelim; U2; Pink Floyd; etc. Se as bandas fossem estas eu me daria muito mal porque toco pouca coisa desta escola. E que escola, diga-se de passagem.
Mas nada é o que parece ser. Se o cara da camiseta daquela banda famosa de Liverpool não reagiu é por que ele não curte Beatles? Ou é por que ele só gosta de 80% das canções? Me ferrei, eu toquei a música que sobrou nos 10%. Ou estou enganado ou não entendo nadica de música: quem gosta de Beatles gosta de todas! Será? Bom, o cara da camiseta é uma exceção! Mas por que ele estava usando(eu insisto) essa camiseta? Será que foi obrigado a usar? Ganhou de alguém?
A meu ver, usar camiseta de banda não quer dizer que a pessoa goste dessa ou daquela banda. Esses dias comprei uma camiseta dos... peraí, deixa eu pesquisar direito o nome da banda pra não passar informação errada... Strokes, e, não lembro de ter escutado uma música deles. Fui pela estampa. É como comprar um livro pela capa, sendo neste caso, muito pior, pois se o livro for ruim já era.
Há pouco tempo ganhei de presente de minha mãe uma outra camiseta dessas: do AC/DC! E olha que não sou nem um pouco seguidor da banda. Curto algumas músicas. Por ser músico, sei da importância dessa banda no cenário mundial, e a relevância histórica, musical e literal que ela representa.
Mas o fato de possuir uma camiseta AC/DC me fez sentir diferente, como se eu descolasse um passe pro clube do Rock 'n' roll. Um lugar pelo qual eu não pertenço, infelizmente. Nunca me faltou coragem, só alcance vocal. Uma lástima. Tenho de apontar o tiro onde é mais fácil acertar o alvo, mesmo que ele se mova, vezenquando.

Com licença, pois vou tentar ouvir uma música dos Strokes e, quem sabe, do AC/DC...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dó maior e Deus te ajude

O título sugere uma frase muito usada pelos músicos da noite, dos bailes, dos bares, enfim, de músicos que tocam de improviso e sem ensaios. Acho que passei metade da minha vida fazendo isso(risos). Minhas lições foram capitaneadas pelas técnicas que aprendi. E isto soa ainda hoje de forma predominante.
Atualmente as coisas mudaram, não tem mais essa de, se vira meu!  Hoje você sobe ao palco sabendo o que vai ser tocado. É naquela onda de, músicos na mesma vibe. Naquele tempo era uma condição de quando se é jovem, de aprendizado mesmo.
O lado ruim de tocar sozinho é que você não tem a quem dizer essas coisas(risos). O título do post, por exemplo. Vantagens(desvantagens) do coletivo.
O que escuto em raros encontros com outros músicos no palco é: fica em dó que daqui a pouco passo por aí(risos).

Pra quem não sabe, , é o tom da música. O que vem a seguir é uma sequência de acordes relativos a essa nota( o dó). Acorde é o conjunto de 3 ou mais notas simultâneas. Trocando em miúdos, cada dedo da mão esquerda(se você for destro)(eu sei, é um paradoxo) pressiona uma corda que equivale a uma nota. As notas são 7, mas as possibilidades são infinitas! Capito?

E não adianta ficar nervoso...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Verdade ou mentira?

O que é pior, a mentira que afaga ou a verdade que destrói?
Quem respondeu a primeira deve saber que a mentira se sustenta apenas por um tempo. Mas sinceramente, não sei quem inventou que a mentira tem perna curta. Eu já vi quilômetros de perna e não era uma só, era um par.
Quem respondeu a segunda sabe que a verdade machuca. Eu francamente prefiro me machucar do que ouvir um elogio que não é sincero. Você ainda tem a opção de não falar nada, se for o caso. A palavra é prata e o silêncio é ouro, etílicamente falando. Sim, as palavras que escrevo me protegem da completa loucura, parafraseando Bukowski.

Aprendemos na infância que mentir é feio e que, quem fala a verdade não merece castigo, já dizia minha avó. O que realmente é feio, a mentira na omissão da feiura ou a verdade sincera? Triste sina.
E a gente cresce achando que a mentira, se tivesse um rosto, seria uma coisa horrorosa. Qual é a face da mentira? Certamente ela tem muitas faces.
Você lembra quando mentiu pela primeira vez? Eu sei, é uma pergunta difícil. Bem mais fácil lembrar da sua iniciação sexual, né?
A gente mente quando vê os adultos mentindo. Simples assim. Agora sobre a questão do título, realmente é muito complexo. Às vezes mentimos para proteger alguém, para não magoar. As circunstâncias vão ditar as regras. Ela é quem decide. Se a razão for boa é de se pensar. Ora, não estou forçando alguém a mentir, isso vai acontecer naturalmente. Só devemos nos preocupar com as consequências. Sair por aí mentindo, aumentando as coisas não é legal. E conheço um monte de gente que faz isso. Vendedores do próprio cartaz.

Quase todo mundo conhece a história da música Jorge Maravilha, de Chico Buarque. No refrão se canta: "Você não gosta de mim, mas sua filha gosta". No que todo mundo pensa se tratar da filha do General Geisel, ela que era fã ardorosa do cantor.
Acreditei nesta mentira durante muito tempo. A verdade é que, Chico, foi detido por agentes de segurança, e no elevador o cara lhe pediu um autógrafo para a filha. Chico, imediatamente deve ter pensado: você não gosta de mim, mas sua filha gosta. Mais tarde nasceu a canção Jorge Maravilha. Chico ainda confirma que o povo prefere a outra versão, ampliada pela imprensa na época. Quando se crê demais em uma mentira ela acaba por se tornar verdade. Será?

Tenha sempre em mente, antes de disparar a flecha da verdade, molhe sua ponta com mel.

Tenha sempre em mente, antes de mentir qualquer coisa pense em suas proporções.

Mentiras incômodas ou verdades reconfortantes?




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Antes e depois

Você com certeza já ouviu as pessoas mais velhas falarem: "no meu tempo tudo era melhor". Pois é, não existia tanta violência, os políticos eram mais honestos, tinha menos assaltos, a qualidade musical era melhor, não havia tantas doenças novas, as pessoas confiavam mais umas nas outras, ocorriam menos acidentes de trânsito, não havia congestionamentos nas cidades, etc.
Tenho minhas dúvidas e minha tese: não existia tanta violência porque também tinha menos motivos(hoje qualquer cutucão é motivo para um crime, por exemplo), (estou falando de um período anterior à ditadura militar e guerras não entram nessa explanação), o índice populacional era menor, portanto menos problemas, subtração de crimes. 
A população brasileira era menor, consequentemente o país arrecadava menos e, a corrupção era inferior. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o contingente diminuído acarretava menos assaltos. Problemas sociais reduzidos também contribuíam para isso.
Sobre a qualidade musical eu concordo(risos). Veja só, existia menos artistas no Brasil e no mundo, portanto a possibilidade de se fazer música ruim também era pequena. Os meios de divulgação não chegavam perto do que é hoje. A informação musical estrangeira demorava meses pra chegar aqui, pra se ter uma ideia. Somente músicas boas circulavam nas paradas de sucesso. Existia uma rivalidade musical, sim, mas bem mais sadia do que é hoje. E agora como tem mais artistas e músicos a probabilidade de fazer m... é beeemmm maior.
Não havia tantas doenças porque a situação hospitalar que tínhamos acesso na época não as detectava. Muita gente morria de doenças sem nome e, para não ficar sem explicação falavam qualquer coisa.
A questão da confiança era no seu bairro, na sua cidade. Você confiava no seu tio, no seu vizinho, emprestava seu nome para ele financiar um carro, uma casa. Todo mundo virava avalista de fulano, beltrano, do seu Zé, do seu João, da dona Maria... assinavam embaixo e ainda botavam a mão no fogo. Hoje, meu amigo, duvido! Aposto meu dedo. A confiança está prestes a ser extinta. Tudo vai ficando proibido e com restrições. Culpa dos pecadores! E quem paga? Os justos. E que são poucos. Ou talvez sejam muitos mas anônimos.
Por que ocorriam menos acidentes de trânsito? Isso parece lógico. No início do século 20 não se usava nem cinto de segurança. Pudera, a velocidade dos carros não ultrapassava 60 quilômetros por hora. Se bem que os carros eram luxo para poucos. Só famílias ricas tinham esse privilégio. Analise comigo: menos pessoas, menos carros, menos acidentes. Só desculpem a redundância. Ah, e menos congestionamentos...
Hoje temos tecnologia e poucas soluções. Enquanto os problemas crescem assustadoramente.
Não pense nisso como uma leitura pessimista. Fiz um parâmetro lógico real do tempo. E talvez esteja errado, fazendo comparações levianamente. Apenas expresso meu ponto de vista.
E você, o que acha?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Leitura diária

Não consigo ler um livro num dia ou dois. Mesmo que o livro seja sobre um tema de que goste muito. Curto a ideia de ter algo porque voltar, como o amor. Durante o cotidiano sinto necessidade de me transportar pra uma ilha de pensamento e lá chegando, vasculhar na memória, por exemplo, o livro que estou lendo. À medida que vou interagindo e me identificando com a história fico querendo voltar pro seu desfrute.
Em minha mais recente apresentação musical, carreguei um livro comigo. Nunca tinha feito isso, de levar um livro prum show. Após passar o som e saborear o jantar, como de costume, megulhei numa leitura prazerosa e fiquei ali, absorto, até a hora do show começar. Geralmente, o que sempre acontece é ficar de papo com alguém, amigos de outra cidade ou o proprietário do local, pra uma conversa descompromissada que muitas vezes vem coberta de inspiração.
Foi uma experiência bacana que quero repetir.
Quem sabe um dia eu consiga ler alguma coisa em pouco tempo. Se forem poucas linhas...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Wi fi e banquinho

Um dilema recorrente em meu cotidiano musical era a ausência deste objeto que foi um símbolo de relevância obrigatória na era bossanovista: o banquinho! Tentar sua substituição por uma cadeira seria atentar contra a história. Mas era o que geralmente acontecia. Os locais não ofereciam este suporte e eu acabava tocando em pé despendendo uma energia desnecessária. O problema só foi resolvido com a aquisição de um banquinho.
Hoje, quase todos os lugares já o possuem. Embora vez ou outra tenha de pegar o "meu" em casa.

O mesmo acontecia com o wi fi, em lugares que não o ofereciam. Em algumas cidades encontrar wi fi era como embarcar numa expedição arqueológica. Ainda bem que existe o Posto Ipiranga pra facilitar as nossas vidas(risos). Sim, é igual a propaganda... lá no Posto Ipiranga tem.

Teve uma cidade em que achei uma cafeteria aberta e entrei. Perguntei ao garçom se tinha wi fi e ele, prontamente, respondeu: é o nome de algum sanduíche?(risos). Tive de disfarçar para não rir.
Tudo isso pra poder conferir emails e recados. 

Atualmente os estabelecimentos estão modernizados. Wi fi já é uma obrigatoriedade. Se bem que como na história do banquinho, ninguém vive de certezas!

Um bom início de ano!