Lá pelos idos de 1995, a banda/trio que eu tocava ia fazer uma apresentação noutra cidade, distante dali. Feito as negociações, o que nos deixava sem lucro algum, iniciamos com algumas sessões de ensaios, no pátio da casa do baixista. Resultado: todo mundo parava pra ver! Era no pátio mas estava aberto e o público tinha acesso visual(risos). Devíamos ter cobrado ingresso.
Após uma semana nesse lero-lero arrumamos o equipamento e tomamos um ônibus, com outros passageiros, não era um só pra nós(risos). Como a cidade era relativamente longe, saímos ainda de madrugada de Uruguaiana. Chegamos lá por volta das 3 da tarde, não lembro bem. No que descarregamos o equipa ao chegar no bar, local do show, decidimos ficar por ali mesmo e dormimos no palco, exaustos. Foi a primeira vez que dormi num palco.
Acordamos no entardecer e resolvemos fuçar a cidade, dar uma banda. A passagem de som seria na volta. Andando pelas ruas, nosso baixista se deu conta de que precisava cortar o cabelo. Descobriu uma galeria e constatou que naquele lugar deveria ter um cabeleireiro(risos). Positivo! Adentrou o recinto sem perguntar o preço e foi logo sentando à cadeira de corte. Olha, não me recordo bem dos valores da época mas dá pra imaginar: se íamos ganhar 25 o corte era 20(risos). Ficamos a viagem inteira no pé do cara... e o show, à noite, foi sensacional. O dono do bar disse para não tocarmos tal música, tocamos e o pessoal foi ao delírio.
Histórias da estrada...
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