Chegando em Vila Real... Desci no terminal e apanhei um
táxi. O motorista era um senhor bem-falante e meio que imediatamente percebeu
que eu era brasileiro (risos). Depois de perguntar o que eu pensava sobre os
rumos da política no Brasil, ele me deixou no endereço combinado: Residências
Além Rio, uma espécie de casa do estudante. Um complexo com 4 prédios bem
distribuídos e que ficavam um pouco afastados do centro da cidade.
Ao descer as malas e caminhar até a recepção, conheci a
pessoa que seria meu anjo da guarda durante todo o tempo em que fiquei por lá:
dona Maria Helena. Uma senhora muito simpática e que lembrava muito a minha
avó. Tinha o sotaque português bem carregado e logo nos tornamos bons amigos.
Assim que realizei o check in, recebi as chaves do que seria meu quarto nos
próximos 3 meses.
O quarto era pequeno. Tinha duas camas de solteiro, uma à
direita e outra à esquerda, encostadas na parede. Duas escrivaninhas para
estudo e uma janela, com vista para um parque. Sim, as residências ficavam
próximas a um parque (Parque Corgo) que era bastante arborizado. Um
guarda-roupa bem funcional e um banheiro com aquecimento central completavam a
descrição do espaço. Meu colega de quarto também era brasileiro, o Lucas. Um
mineiro super gente fina, de Belo Horizonte, estudante de Engenharia Civil. Só
fui relaxar após uma ducha bem demorada e um mate bem cevado, na bucólica
paisagem do parque Corgo.
Fotos: acervo pessoal.
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