Curto muito a "fusão" entre músicos: tocar com diversos músicos diferentes! Para alguém que mantém uma banda fixa há um ano é paradoxal. Sim, mas vou falar da soma que esses músicos fizeram na minha carreira, pra chegar onde cheguei. Ter uma banda não nos impede de ter projetos paralelos. Esse é o barato da coisa. Todo cotidiano cansa e, de repente você quer fazer outras coisas, experimentar outros sons...
Passei praticamente a vida inteira chamando músicos pra tocar comigo e, em alguns casos, já fui chamado também. Isso é ótimo, renovador. Nos faz sentir necessários. E aprendi com todos, sem exceção. Do músico mais virtuoso ao iniciante. E nunca preferi um músico por ele tocar mais, ou demais e, sim, por ele ser "parceiro", amigo. Palavra rara hoje em dia no meio musical. Aprendi que não existem músicos bons e sim, músicos que se encaixam naquilo que você pretende fazer. Ora, é claro que existem músicos bons, músicos fantásticos que são ótimos naquilo que fazem mas, me refiro a alguém perfeito pra desempenhar o papel adequado para o tipo de som que você vai tocar. E, no meu caso, tenho inúmeros critérios de avaliação até chegar num resultado satisfatório.
Como é bacana conhecer músicos que trazem sua bagagem, sua musicalidade, - maior ou menor que a sua, não importa - que acrescentam música e luz na sua vida. Trocar informações, confidências e vivências. Partilhar vocabulários, gostos e manias. Tudo é válido!
Já toquei com tanta gente que perdi a conta. Vi amigos partindo, amigos na pior, amigos mudando de cidade, indo tocar em lugares distantes... e não me arrependo de nada do que vivi. Se pudesse faria tudo outra vez.
Tenho tempo pra viver...
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