sábado, 9 de julho de 2011

De camarote

É engraçado, sempre que alguém termina um relacionamento aparece uma legião de "descontentes", com esse tipo de frase: "eu não gostava dele(a) mesmo", "não combinava contigo", "ah, eu achava que vocês não tinham nada a ver"... inclusive gente da própria família. Por que essas pessoas nunca se manifestaram antes, né? Já nasceram com estômago tolerável!
Aí, então depois que ouvem a versão de uma das partes meu Deus do céu, passam a odiar a(o) outra(o). Como se a história bem contada fosse o suprassumo da verdade, absoluta! Uma turma aparelhada com um arsenal de julgamento. Deviam trabalhar num juri.
Gostaria de perguntar a cada uma delas aonde fica o amor no meio disso tudo? Porque a paixão, o desejo, a vontade de permanecer juntos só existia para essas duas pessoas. A galera da arquibancada assistia o filme na versão implícita.
Logo que essas duas pessoas terminam o relacionamento fica um carente pra cá e um carente pra lá. E do lado de fora uma fila de "o próximo" querendo pegar o lugar do anterior. Não se pode nem respirar. Perder tempo pra quê? Viver como antigamente já era. 
Faça uma enquete na sua vida, a torcida dos que são contra é imensa, maior que a do Corinthians! Já a dos que são a favor se conta nos dedos. Talvez a sua mãe ou o seu pai. Quem sabe a sua avó, que ainda acredita que no tempo dela "tudo" era diferente.
Fico pensando comigo mesmo, como é fácil julgar os outros, né?

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