sexta-feira, 31 de maio de 2013

Do tempo...

Cara, eu sou do tempo em que se batiam palmas em frente às casas. Tinha "lanterninha" no cinema. Tinha ascensorista no elevador. As placas dos carros eram amarelas(essa eu "roubei" do Floreio), apertava a campainha das casas e saia correndo. Ninguém usava cinto de segurança. Nem capacete pra andar de moto. Quando era criança jogava bolinha de gude, andava de carrinho de rolimã, jogava "taco", rodava pião. "Assaltava" o pomar dos vizinhos. Esconde-esconde. Pega-pega. Estátua. Stop. Era tanta coisa. Tanta coisa inocente, pura, que não existe mais nos dias de hoje. O mundo era menos violento. Tinha mais ar puro. Menos barulho. O palito do picolé vinha premiado. O sino tocava na hora do recreio. As pessoas falavam merenda. Ah, e tinha "merendinha"(risos). Tinha circo e parque. Roda gigante. Carro choque. Piscina no clube. Banho de cachoeira. Sinuca. Canastra. Patente. Truco.

Cara, será que no meu tempo era chato?

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