quarta-feira, 27 de abril de 2011

Metamorfose ambulante

Demoro algum tempo pra perceber uma música, seja ela antiga ou nova. Existe uma urgência pra tirar canções novas mas, ainda assim, tenho minha velocidade. E chega a ser engraçado, a canção me pega pelo momento, estado de espírito talvez. Passou um monte de vezes no meu ouvido e nada. Em outra ocasião chegou de uma forma sutil e estranhamente nova. E acredito que essas coisas aconteçam exatamente desse jeito. Como se o velho fosse novidade! Mas por isso revisitamos canções. Mudamos o tom, a forma de cantar, o arranjo e tudo fica novo, renovado!
No meu dia-a-dia já deixei diversas músicas pra trás! Listas enormes de músicas que entrariam no repertório! Às vezes pedidos de pessoas, ou músicas que estão tocando nas rádios. Ora sigo um critério, uma seleção, ora prefiro não ter regras. Mas o lance de ser músico é isso: uma camaleonice, já inventando um neologismo!
Dizia Raul Seixas: "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante"...

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