Após uma viagem de cerca de dez horas (sem mencionar as
escalas) chegamos em Lisboa. Escrevo no plural porque o Bruno, um de meus
melhores amigos, viajou comigo até a capital portuguesa. Chegando lá (após uma
noite inquieta enquanto o avião atravessava o Oceano Atlântico) minha primeira
impressão foi avistar o céu lisboeta num tom meio cinza... Ainda era cedo
(havíamos viajado durante toda a madrugada) e nos encaminhamos para os guichês,
onde faríamos a entrada oficial no país. Depois de aguardar um tempo
relativamente não muito longo na fila, nos dirigimos para um corredor, em
direção ao metrô. Descemos na Estação Oriente, e dali pra frente seria cada um
por si. Meu amigo Bruno, pegaria um trem direto para a cidade de Covilhã, onde
iria iniciar o mestrado em Relações Internacionais. Eu teria mais quilômetros
para percorrer, pois além do trem até a cidade de Porto, tomaria mais um ônibus
até Vila Real. Engraçado que não consigo me lembrar qual trem chegou
primeiro... Quem embarcou antes? Me recordo de que o Bruno (sempre prestativo)
resolveu ajudar uma menina brasileira ao apontar o vagão correto que ia para a
cidade de Évora. Bom, não importa. Depois de estar no trem, ou Comboio (como é
chamado por lá) procurei relaxar e apreciar a paisagem, mas como havia comido
uma maçã que tinha restado do café da manhã no avião, acabei ficando enjoado e
ainda por cima tive que suar frio por causa do sacolejar do vagão. Chegara a
conclusão de que o que me fez mal foi ter devorado a fruta com o estômago
completamente vazio.
Continua...
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